Programa vai levar startups brasileiras para vender no exterior
As pequenas empresas classificadas como startup vão ter oportunidades de vender as suas ideias no exterior, fechar acordos bilaterais ou negócios com a ajuda de profissionais do governo e do setor privado por meio do novo programa StartOut Brasil lançado nesta sexta-feira (24), em São Paulo. Estão programadas quatro missões empresariais do gênero, a primeira prevista para dezembro em Paris. As demais estão programadas para maio (Berlim); julho (Miami) e novembro (Lisboa). O lançamento ocorreu com a participação de representantes dos ministérios das Relações Exteriores e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; da Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex-Brasil); da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Para cada uma dessas inciativas serão selecionadas 15 startups. Os interessados que forem selecionados em processo licitatório contarão com consultoria especializada para se preparar para os negócios e as demais tratativas nos países programados que incluem visitas a empresas locais, incubadoras e aceleradoras, reuniões, encontros para investidores, e apoio pós-missão para definição de estratégia de internacionalização ou softlanding. O secretário de Inovação e Novos Negócios do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Vinicius de Souza , informou que os critérios de escolha levam em consideração entre outros itens o grau de inovação, a capacidade de integração dos projetos ao ecossistema e maturidade das empresas. "Muitas empresas têm tecnologia, mas falta experiência para negociar", pontuou. A consultoria e o apoio, segundo ele, prosseguem após o retorno da viagem. A diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes, disse que "o programa vai identificar oportunidades, além da capacitação, a mentoria e consultoria especializada e voltadas de acordo com as especificidades de cada empresa". Também presente ao ato, o embaixador Roberto Jaguaribe falou sobre a vantagem do programa "cada país tem um código de negócios". Ele defende que o Brasil precisa recuperar espaços no mercado globalizado e que a China poderia ser um importante destino para essas iniciativas que podem render joint-venture (acordos comerciais), já que este país é "responsável" por 30% do crescimento da economia no mundo ".
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