Desemprego na região metropolitana de São Paulo aumenta em outubro
A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo passou de 17,8%, em setembro, para 17,9%, em outubro, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), feita mensalmente pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com os dados, o contingente de desempregados foi calculado em 1.994 mil pessoas, 6 mil a mais do que no mês anterior. O número é decorrente da redução do nível de ocupação com a eliminação de 36 mil postos de trabalho, o que equivale a -0,4% e é maior do que a queda no índice da População Economicamente Ativa (PEA), de 30 mil pessoas (-0,3%). Segundo a PED, o nível de ocupação caiu 0,4% em outubro e o contingente de ocupados foi estimado em 9.144 mil pessoas. Quando analisados os setores, houve queda de 1,6% na ocupação no comércio, com menos 25 mil postos de trabalho, seguido de serviços com -0,6%, e menos 31 mil empregos. No sentido contrário, aparecem a indústria com elevação de 0,9% (mais 13 mil vagas) e a construção, que empregou 7 mil pessoas a mais (1,2%). A pesquisa mostrou ainda que o número de assalariados caiu 0,4%, influenciado pela queda de 4,1% no setor público e de 0,1% no setor privado. No privado, caiu o número de trabalhadores sem carteira assinada e também não houve variação daqueles com carteira assinada. O número de autônomos sofreu redução de 2,1% e o de empregados domésticos caiu 0,3%. Aqueles que estão classificados nas demais posições tiveram elevação de 3,7%. A PED mostrou ainda que, entre agosto e setembro de 2017, os rendimentos médios reais dos ocupados reduziram-se em 1,7% e dos assalariados, 1,6%, passando a equivaler a R$ 2.030 e R$ 2.095. Entre os assalariados do setor privado, caíram os rendimentos no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-2,9%), nos serviços (-2,3%) e na indústria de transformação (-2,0%). Também diminuíram os rendimentos dos assalariados com e sem carteira de trabalho assinada (-1,6% e -4,0%) e dos trabalhadores autônomos (-2,7%).
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