Greve na Unicamp afeta cursos e laboratórios, diz sindicato
Técnicos e funcionários administrativos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estão em greve em reivindicação de reajuste salarial de 12,6% para repor as perdas salariais desde maio de 2015. O movimento começou ontem (23) e não há previsão de encerramento. O Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp informou que a paralisação afeta o funcionamento de bibliotecas, creches, laboratórios e alguns cursos. Não há ainda a estimativa do número de servidores que aderiu à paralisação. De acordo com a universidade, será mantida a proposta, apresentada pelo Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), de 1,5% oferecida a professores e servidores técnico-administrativos. A Unicamp informou ainda que vai fazer todos os esforços necessários para garantir a prestação dos serviços essenciais. Em nota, a Unicamp informou que "todas as unidades de ensino e pesquisa" da universidade funcionam normalmente apesar da paralisação dos funcionários e que o atendimento na área de saúde também "segue dentro da normalidade". Cruesp Antes do início da greve, o Cruesp ofereceu o mesmo percentual de 1,5% de reajuste para os trabalhadores técnico-administrativos e docentes da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Mas a proposta foi rejeitada pelo Fórum das Seis, que reúne sindicatos e associações das três universidades. A tendência é que USP, Unesp e Unicamp deflagrem uma greve conjunta a partir de segunda-feira (28). A Unicamp é uma das quatro universidades públicas mantidas pelo governo de São Paulo. Fundada em 1962, foi projetada como um sistema integrado de centros de pesquisa, reunindo uma parcela elevada de estudantes de pós-graduação, a maior proporção entre todas as grandes universidades no Brasil.
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