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Prefeitura de SP estuda ir à Justiça se petroleiros iniciarem greve

29/05/2018 13h35

A prefeitura de São Paulo estuda ingressar com uma ação, com pedido de liminar, para que o sindicato que representa os petroleiros mantenha o fornecimento de combustível aos serviços essenciais da cidade, caso seja confirmada a paralisação da categoria prevista para começar amanhã (30). O prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou a medida hoje (29) pela manhã, ressaltando que a ação judicial, com pedido de aplicação de multa ao sindicato em caso de descumprimento, está sendo formulada pela Procuradoria-Geral do município. A prefeitura de São Paulo também realizou uma operação com a Polícia Militar para garantir o abastecimento de 37 postos de combustível, que além de permitir a continuidade dos serviços essenciais, irão fornecer combustível aos professores municipais e aos servidores da área da saúde. Bruno Covas destacou que a preocupação, a partir de hoje, é garantir a presença dos professores nas salas de aula. "Nós tivemos a presença de apenas algo em torno de 50% a 60% dos alunos da rede municipal de ensino e 88% dos professores", destacou o prefeito. A lista de postos disponíveis aos servidores está disponível no site http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Main/Home/Index// .

Transporte

Os ônibus na capital operaram hoje pela manhã com 66% da frota no horário de pico, sendo que apenas duas das 1,3 mil linhas da cidade ficaram inoperantes. O prefeito ressaltou que está garantido o combustível para amanhã para a mesma operação da frota de ônibus.

Cirurgias

Os hospitais municipais começam a regularizar a agenda de cirurgias eletivas (marcadas fora da emergência). Bruno Covas informou que 12 dos 16 hospitais realizam as cirurgias eletivas e que quatro suspenderam: Tatuapé, Tide Setubal, M'Boi Mirim e Dr. José Soares Hungria. No setor de zeladoria urbana, apenas a coleta seletiva do lixo continua suspensa.  *Colaborou o estagiário Lucas Scatolini