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TJ-RJ mantém prisão de ex-procurador de Justiça do Rio

Thiago Lontra/Agência O Globo
Imagem: Thiago Lontra/Agência O Globo

26/11/2018 17h43

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio, formado pelos 25 desembargadores mais antigos, decidiu nesta segunda-feira (26) manter a prisão preventiva, o sequestro dos bens e a quebra dos sigilos fiscal e bancário do ex-procurador-geral de Justiça Claudio Lopes. O colegiado negou recurso apresentado pelo ex-procurador e pelo ex-secretário de Governo de Sergio Cabral, Wilson Carlos, contra um procedimento investigatório impetrado pelo Ministério Público estadual. O relator foi o desembargador Reinaldo Pinto Alberto Filho. 

Na mesma decisão, os magistrados mantiveram o sequestro dos bens e a quebra dos sigilos fiscal e bancário da esposa de Claudio Lopes, Ana Beatriz.

Wilson Carlos, Claudio Lopes, Sergio Cabral e Sergio de Castro Oliveira foram denunciados por formação de quadrilha, corrupção passiva e ativa e quebra de sigilo funcional. Os crimes foram cometidos entre o final de 2008 e dezembro de 2012. O processo encontra-se sob sigilo.

De acordo com o Ministério Público, a organização criminosa chefiada por Cabral foi responsável pela prática de diversos crimes na execução de obras custeadas com recursos federais captados pelo governo estadual.

Preso no começo do mês

Cláudio Lopes foi preso no início do mês, em sua casa, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio, em decisão tomada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça.

No dia 9 de outubro, o procurador-geral de Justiça em exercício, Ricardo Ribeiro Martins, denunciou quatro envolvidos em esquema comandado pelo ex-governador Sérgio Cabral, dentre eles, o ex-procurador geral de Jsutiça, Cláudio Lopes. Além de Cabral e Lopes, foram denunciados Wilson Carlos, ex-secretário de Governo, e Sérgio de Castro Oliveira, conhecido como Serjão.