Servidores municipais e da Educação mantêm greve em BH
Servidores de diversas áreas da Prefeitura de Belo Horizonte e funcionários estaduais da Educação decidiram nesta quarta-feira (28) manter as greves iniciadas, respectivamente, nos últimos dias 6 e 21.
As decisões foram tomadas em assembleias das categorias realizadas em diferentes pontos da capital mineira, que viveu novo dia de trânsito tumultuado por causa da manifestação que os trabalhadores promoveram a partir do meio da tarde no centro da cidade. Nenhuma ocorrência havia sido registrada até o início da noite, quando cerca de 600 pessoas, segundo a Polícia Militar, permaneciam no local.
No caso dos servidores municipais, a categoria rejeitou contraproposta apresentada pela prefeitura para reajustar os salários em 7%, sendo 3,5% já na folha de pagamento de julho e a outra metade a partir de novembro, aumento no vale-alimentação de R$ 17 para R$ 18,50 e um abono a ser pago em dezembro dividido em quatro faixas salariais e que varia de R$ 200 a R$ 600. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 15% e aumento do vale-alimentação para R$ 28, além da adoção de medidas como a realização de concurso para contratação de pessoal.
A greve envolve áreas como Administração, Fiscalização, Assistência Social e outras. Os funcionários municipais da Educação fizeram assembleia separada, mas também decidiram manter os braços cruzados. No caso da Saúde, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) informou que os trabalhadores vão manter escala mínima de 70% nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e no Hospital Odilon Behrens (HOB) e de 50% nas demais unidades como "exige" liminar expedida pela Justiça mineira.
Protestos
Após as assembleias, cerca de 500 pessoas, segundo a PM, fecharam o tráfego na Praça Sete de Setembro, um dos pontos mais movimentados do centro da capital. A manifestação depois foi engrossada por funcionários estaduais da Educação, que, em encontro em frente à Assembleia Legislativa de Minas, também decidiram manter a greve por tempo indeterminado.
Mais cedo, a categoria já havia promovido protestos que fecharam o trânsito nas BRs 040 e 381. Segundo a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) e presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Estado, Beatriz Cerqueira, a greve será mantida até que o governo aceite discutir a pauta de reivindicações dos trabalhadores, apresentada em janeiro. De acordo com ela, a greve é "a maneira que a categoria tem de pressionar o governo do Estado a abrir negociação".
A assessoria da Secretaria de Estado da Educação (SEE) informou que a pauta apresentada pelos trabalhadores da área --com 97 itens-- será discutida em conjunto com reivindicações de servidores estaduais de outras áreas, em processo sob o comando da Seplag (Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão).
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