Topo

Gestão Alckmin agora promete entregar 6 obras de trem e metrô até 2018

Obras do monotrilho, na linha 15-prata, na zona leste de São Paulo - Lalo de Almeida/ Folhapress
Obras do monotrilho, na linha 15-prata, na zona leste de São Paulo Imagem: Lalo de Almeida/ Folhapress

Em São Paulo

02/09/2015 15h41

Em uma nova promessa, a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) agora garante entregar seis linhas do sistema metroferroviário - todas atrasadas - entre o final de 2017 e começo de 2018. A administração estadual também voltou a culpar nesta quarta-feira (2) a falta de financiamento do governo federal pela série de atrasos nas obras de mobilidade.

Nesta quarta-feira, o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, garantiu que as linhas 4-amarela, 5-lilás (ambas incompletas), do Metrô, 15-prata e 17-ouro do monotrilho, 9-esmeralda (extensão até Varginha) e 13-Jade, da CPTM, estarão em funcionamento nos próximos anos.

Na última segunda-feira (31), ele e o governador culparam a falta de repasses do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pelo atraso na linha de trem que vai ligar a zona leste da capital com o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na região metropolitana.

A linha 13, assim como o monotrilho da linha 17, ligando o Aeroporto de Congonhas com a estação Morumbi, tinham sido prometidas pelo governo tucano para a Copa do Mundo de 2014. A obra integra o transporte sobre trilhos com os dois terminais aeroviários da Grande São Paulo.

A nova promessa de Pelissioni, de concluir os seis ramais nos próximos anos, foi feita no Seminário Nacional da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) & Transpúblico. O evento também teve a participação do ministro da Cidades, Gilberto Kassab (PSD).

O ex-prefeito da capital paulista disse, durante coletiva de imprensa no evento, que o repasse do PAC de R$ 250 milhões para a linha 13-jade não foi feito porque o governo do Estado de São Paulo alterou o objeto do financiamento.

Ainda afirmou que pasta precisa analisar novamente o pedido. Logo após Kassab ir embora, Pelissioni negou a mudança e afirmou que o dinheiro continua sendo planejado para a compra de energia, a instalação dos sistemas de telecomunicações e sinalização da Linha 13-Jade.