Operação Black List mira em desvios de R$ 100 milhões em licitações de remédios
A casa do prefeito da cidade, Jorge Alexandre Soares da Silva (PSDB), e do secretário de finanças, Emanuel Rei Martins dos Santos, também foram alvo da denominada Operação Black List. Os agentes buscaram documentos ainda em casas de donos de empresas relacionadas ao comércio de remédios no Grande Recife e na cidade de Carpina, na zona da mata do Estado. Uma das empresas é a Drogafonte, que distribui medicamentos e material hospitalar.
A ação da PF é acompanhada por 40 agentes da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) e pela Controladoria Geral da União (CGU). As investigações tiveram início no ano passado.
O processo corre em segredo de Justiça no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), no Recife. Por meio de nota, a Polícia Federal informou que está desautorizada de repassar informações sobre a operação.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Camaragibe disse que vai emitir uma nota na tarde desta terça-feira sobre a Black List.
Defesa
A Drogafonte esclarece que a Polícia Federal e a Vigilância Sanitária de Pernambuco estiveram na sede da empresa nesta terça-feira em busca de documentação referente a licitações junto à Prefeitura de Camaragibe. Toda documentação foi entregue à PF. A Vigilância Sanitária também fez vistoria e não encontrou nenhuma irregularidade.
A Drogafonte tem uma postura de mercado diferenciada e participa frequentemente em todas as esferas - municipal, estadual e federal. Por isso mesmo, é extremamente favorável a ações como esta da PF. A empresa entende que essas operações contribuem para a transparência no Poder Público e para boas práticas nos processos de licitações.
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