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Sobe para 9 o número de presos por tentativa de assalto em Santo André

Em uma ação cinematográfica, um grupo de criminosos incendiou carros, caminhões e soltou vários fogos de artifícios para encobrir o roubo a uma empresa de transporte de valores em Santo André, na Grande São Paulo - Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo
Em uma ação cinematográfica, um grupo de criminosos incendiou carros, caminhões e soltou vários fogos de artifícios para encobrir o roubo a uma empresa de transporte de valores em Santo André, na Grande São Paulo Imagem: Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo

Em São Paulo

18/08/2016 13h54

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou na manhã desta quinta-feira, (18) que subiu para nove o número de presos pela polícia por participação na tentativa de assalto à empresa de transporte de valores Protege em Santo André, no ABC Paulista, na madrugada da quarta-feira (17). "Já são nove os presos. Sete pelo Denarc (Departamento de Narcóticos) e dois pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais)", disse.

Alckmin afirmou que "nenhuma hipótese é descartada" na investigação, mas que ainda não "dá para dizer se foi a facção A, B ou C". "O importante é prender. Esse pessoal tem uma capacidade impressionante de cometer crimes", continuou o governador, que destacou como positivo o fato de a tentativa de assalto ter sido frustrada. "Isso é importante porque não realimenta essas quadrilhas", salientou.

A fala foi uma resposta à pergunta sobre o envolvimento da facção PCC (Primeiro Comando da Capital) com o episódio. Em assaltos anteriores, o Palácio dos Bandeirantes havia negado a participação do grupo nos crimes - informação negada pelo Deic nesta quarta-feira.

Localização de empresas

O governador comentou a proposta apresentada por parlamentares para restringir a instalação de empresas de transporte de valores dentro de áreas urbanas. "É preciso aprimorar a discussão. O que defendo é o cadastramento das empresas, em parceria com a Polícia Federal", disse.

Para Alckmin, o Estado teria de atestar se as empresas têm os instrumentos necessários para desenvolver sua atividade econômica de forma segura para o restante dos cidadãos.

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Band News

Armas

Alckmin também mostrou apoio à proposta do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, seu ex-secretário da Segurança Pública, que pretende mudar a legislação para permitir que forças policiais possam usar armas de grosso calibre apreendidas de criminosos. "Nós não somos um País rico", afirmou o tucano, ao destacar que essa saída seria economicamente mais viável do que adquirir os equipamentos.