Temer diz que a primeira preocupação é gerar emprego
"Gerar emprego é o primeiro tema que deve ser levado em conta nas nossas decisões. Se há hoje um certo amargor das pessoas nas ruas, é em função do desemprego. Quando começarmos a gerar empregos, isso vai tirando esse amargor", afirmou. "Não será fácil. Temos uma margem enorme de desempregados, de quase 12 milhões de pessoas, uma cifra assustadora. Não há coisa mais indigna que o desemprego, que fere o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana", completou.
Em seu primeiro discurso como presidente efetivo, Temer disse esperar que sua equipe de governo consiga colocar o Brasil nos trilhos, para conseguir chegar ao fim do seu mandato, em 31 de dezembro de 2018, "com o aplauso do povo brasileiro".
Ele ressaltou que, passada a interinidade, o governo passa a ter uma nova posição. "Enquanto interinos, nós todos agimos como se fôssemos titulares efetivos, mas evidentemente a interinidade sempre deixava certa preocupação sobre até onde poderíamos ir. O fato é que nós fomos longe, depois de muita meditação sobre os temas que nos chagaram às mesas", afirmou.
Temer elogiou a postura dos ministros durante o governo interino e lembrou que governa por meio da descentralização de ações, mas com centralização das decisões. "Todos os ministros tinham agenda própria, mas despachavam comigo. Tudo foi bem feito e isso resultou na efetivação de todos, na minha e dos senhores ministros." O presidente disse que agora está sendo inaugurada uma fase com dois anos e quatro meses. "A cobrança será muito maior sobre o governo", afirmou.
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