Temer aprova Política de Defesa e proposta seguirá para Congresso
A informação foi repassada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, após reunião com Temer no Palácio do Planalto. Caberá aos deputados e senadores aprovarem essas diretrizes, sintetizada no chamado "Livro Branco".
"Esse é um documento democrático, nacional, está, portanto, aberto às contribuições da sociedade brasileira", disse o ministro, ressaltando que o texto transparente tem como objetivo gerar confiança das nações vizinhas.
Para o ministro, o Brasil tem atualmente uma "grande demanda para integrar missões de paz mundo afora". "Queremos paz, estabilidade e democracia no nosso governo", afirmou. Jungmann também afirmou ser importante para o País ter nações vizinhas estáveis. "Vizinhos fortes, vizinhos desenvolvidos é uma prerrogativa para o nosso País, e é uma preocupação nossa ajudarmos no sentido da paz e estabilidade", completou.
Entre os objetivos do plano apresentado pelo ministro de Temer está aumentar a capacidade de defesa do País, investir na projeção do Brasil no cenário internacional e ampliar o envolvimento dos cidadãos nos assuntos relativos à pasta.
Ao destacar os segmentos estratégicos da defesa, o ministro citou o setor cibernético e afirmou que, durante a Olimpíada do Rio, houve mais de 1,5 mil ataques cibernéticos, mas nenhum deles conseguiu derrubar os sistemas essenciais para garantir a segurança do País durante o evento.
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