Não subscrevo a versão de que temos de ter voto facultativo, diz Gilmar Mendes
Mendes também disse que o ministro Herman Benjamin, corregedor-geral do TSE, tem feito um esforço para chegar a uma conclusão no julgamento do processo que pede a cassação da chapa que elegeu Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014 para a Presidência da República. "Espero que consiga fazê-lo ainda este ano", disse, afirmando em seguida que é possível a separação do julgamento entre Dilma e Temer.
O presidente do TSE procurou minimizar a polêmica envolvendo o presidente do Senado, Renan Calheiros, e a presidente do Superior Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, na qual Calheiros chamou de "juizeco" Vallisney de Souza Oliveira, o juiz que autorizou a ação da Polícia Federal que terminou com a prisão de quatro policiais legislativos, no âmbito da Operação Métis.
"Temos uma tensão no ar em Brasília que se traduz em palavras ríspidas", disse. "Mas a forma mais adequada a se reclamar a ação de um juiz é com recurso." "Mas nós vamos discutir a operação Métis no plenário (do STF)", afirmou.
Ao final da entrevista, Mendes disse ainda que o Brasil é um país maduro para discutir e reformular a Constituição, em referência a propostas de emenda constitucional que tramitam no Congresso.
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