Morte de Fidel domina manchetes dos principais jornais e TVs dos EUA
"O homem forte de Cuba morre", afirma o Wall Street Journal. Já o New York Times destaca que o cubano que desafiou os EUA e "atormentou" 11 presidentes do país foi responsável por trazer a Guerra Fria ao hemisfério ocidental em 1959. A publicação ressalta ainda que a saúde de Castro estava em declínio nos últimos anos. "Fidel Castro se manteve no poder por mais tempo do que qualquer outro líder nacional vivo, exceto a Rainha Elizabeth II."
A CNN destaca que o funeral de Castro será no dia 4 de dezembro e cita uma declaração do ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter, de que há poucos indivíduos no século 20 que tiveram mais impacto em um único país do que Fidel. A rede de TV mostra ainda as repercussões da morte entre os líderes mundiais. Entre eles, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, que declarou ser Fidel "uma das mais icônicas personalidades do século 20".
As reportagens destacam que Fidel viveu longe o suficiente para ver a histórica retomada de relações entre Cuba e EUA no governo do presidente Barack Obama. As relações diplomáticas foram retomadas em julho de 2015 e este ano Obama fez uma visita histórica à ilha.
A rede de televisão CNBC destacava na manhã de sábado que Castro comandou a ilha, que fica pouco mais de 90 milhas de Miami (cerca de 145 quilômetros), e quase colocou o mundo à beira de uma guerra nuclear no começo dos anos 60. "Seu compromisso com o socialismo foi inabalável, embora seu poder finalmente começou a desaparecer em meados de 2006", disse o apresentador da rede.
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