Assalto a carro-forte em Rio Preto leva a onda de roubos e pânico
Seis homens armados com fuzis e metralhadoras abordaram o carro-forte no estacionamento, quando os caixas do hipermercado Walmart eram abastecidos, mas os seguranças que estavam no local reagiram e houve tiroteio. Ao menos dez pessoas foram tomadas como reféns pelos criminosos. O hipermercado e o Shopping Plaza Avenida, que é vizinho, foram cercados pela polícia.
Viaturas da Polícia Militar, da Guarda Municipal e do policiamento rodoviário bloquearam os acessos ao local. Testemunhas relataram tiroteio entre policiais e os bandidos. Clientes que estavam em compras para o Natal foram impedidos de entrar e sair. No shopping, o barulho dos tiros causou pânico. A praça de alimentação, que estava lotada, ficou vazia e os consumidores se refugiaram nas lojas. Gritos e correria registrados no shopping foram postados em redes sociais.
Por volta das 16 horas, com os reféns libertados, a situação era dada como controlada pela polícia. Além dos suspeitos mortos, um terceiro foi preso. Os outros conseguiram fugir. Os dois policiais feridos, um tenente e um soldado, um deles atingido por estilhaços de projéteis, foram levados para o Hospital de Base da cidade, mas estavam fora de perigo.
Arrastões
Enquanto a polícia se concentrava na tentativa de assalto ao carro-forte, moradores usavam as redes sociais para denunciar arrastões e roubos no centro e em outras regiões da cidade. Nas Avenidas Bady Bassit e Juscelino Kubitschek, motoristas foram abordados e assaltados nos semáforos, mas a polícia não estabeleceu relação com o ataque ao carro-forte.
A PM negou arrastões, mas confirmou que dois estabelecimentos foram roubados por homens supostamente armados. A maioria das lojas do Calçadão, principal ponto do comércio no centro, fechou as portas. A PM informou ainda ter recebido mais de 20 ligações com denúncias de arrastões e roubos, mas sem confirmações.
O oficial relações-públicas da PM, capitão Rafael Heleno, disse que houve ação de "oportunistas" em outras regiões da cidade, enquanto a polícia se concentrava no assalto ao carro-forte. "Houve casos, mas a população acabou se alarmando de forma exagerada", disse. Sobre a onda de ataques, a Polícia Civil chegou a divulgar nota pedindo à população que evitasse o pânico. "Não devendo a comunidade acreditar em difusão de notícia falsa veiculada nas redes sociais, devendo manter rotina normal", informou.
Já o Walmart destacou, em nota, que "clientes e funcionários não tiveram ferimentos". "A empresa está colaborando com a polícia, vai reforçar a segurança na unidade e prestar apoio emocional aos funcionários." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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