Justiça põe 5 em prisão preventiva por fraude e desvios no Museu do Trabalhador
Além dos secretários municipais, a Justiça Federal impôs a preventiva aos empresários Antonio Célio Gomes de Andrade (empresa CEI), Eduardo dos Santos e Gilberto Vieira Esguedalho (estes da empresa Cronacron), responsáveis por pessoas jurídicas supostamente de fachada contratadas para o empreendimento até hoje inacabado.
Todos estavam em regime de prisão temporária, desde a deflagração da Hefesta.
Ao mesmo tempo, a Justiça Federal mandou soltar outros três investigados, o ex-subsecretário de Obras Sérgio Suster, o empresário Artur Anísio dos Santos e, ainda, Francisco de Paiva Fanutti, do escritório Brasil Arquitetura.
O Museu do Trabalhador, ou Museu do Lula, foi criado para homenagear o movimento sindical do ABC paulista, berço político do ex-presidente.
Hefesta, nome da missão integrada da PF e da Procuradoria, é uma alusão ao deus do trabalho, do fogo, dos artesãos, dos escultores e da metalurgia.
Quando a Operação Hefesta foi deflagrada, a prefeitura de São Bernardo do Campo informou, em nota, que é a maior interessada em que tudo seja esclarecido e está à disposição das autoridades competentes para fornecer as informações necessárias. "A Prefeitura tem certeza que nenhum desvio institucional foi cometido nesta obra."
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