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Promotor em AL diz que vai rezar para que réu se una a "Lúcifer"

Em São Paulo

03/01/2017 09h40

Em manifestação à Justiça de Alagoas sobre uma audiência de instrução e julgamento que acabou não ocorrendo, pela ausência do réu --o "Galego da Taquarana" -, o promotor de Justiça José Alves de Oliveira Neto, de Arapiraca, a 120 quilômetros de Maceió, disse que vai rezar para que ele se junte a seu "mentor Lúcifer".

A manifestação do promotor do Ministério Público de Alagoas, em 17 linhas, é datada de 16 de maio de 2016, agora tornada pública. Oliveira Neto demonstra inconformismo com o fato de "Galego da Taquarana" não ter comparecido à audiência.

"O réu, um dos criminosos mais perigosos do Nordeste, exímio na arte de praticar crimes, envolvido em crimes a banco, pistolagem e mais um cipoal de condutas criminosas, que nem mesmo naqueles filmes americanos se pode ter paralelo, não era de se esperar compromisso com a Justiça."

Oliveira Neto, da 8ª Promotoria de Justiça Criminal de Arapiraca, argumentou em sua manifestação porque não iria requerer novamente a custódia de "Galego da Taquarana".

"Considerando tais fatos, nem peço a prisão, de novo! Vai dar mais despesas, se for pego, colocando-se, ainda, em risco, a vida dos agentes policiais destacados para a sua captura."

No último parágrafo, o promotor afirmou: "Vamos rezar para que ele seja promovido e desça ao andar de baixo, junto ao seu mentor Lúcifer."