Topo

Doria diz que ainda é muito cedo para fazer análise de pesquisa para eleição 2018

O prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) durante a cerimônia de inauguração da Japan House, na capital paulista - Fábio Vieira/Fotorua/ Estadão Conteúdo
O prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) durante a cerimônia de inauguração da Japan House, na capital paulista Imagem: Fábio Vieira/Fotorua/ Estadão Conteúdo

Thaís Barcellos

São Paulo

30/04/2017 13h27

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que ainda é cedo para fazer comentários sobre resultados de pesquisas eleitorais para a disputa à Presidência em 2018, em referência à sondagem do Datafolha divulgada neste domingo (30). Na pesquisa, o prefeito paulistano aparece como tucano mais competitivo entre seus parceiros de partido: o governador paulista Geraldo Alckmin e os senadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP). O ex-presidente Lula ficou na liderança em todos os cenários criados pelo instituto, mas o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) cresceu na pesquisa, ficando empatado com Marina Silva (Rede-AC).

"É um cenário ainda muito antecipado, pesquisa a essa hora reflete muito pouco para uma eleição que é em outubro do ano que vem. Temos que esperar o início de 2018 para as pesquisas começarem a indicar melhor as tendências e cenários da eleição", disse neste domingo, após participar da cerimônia oficial de inauguração da Japan House, na Avenida Paulista.

O prefeito afirmou, contudo, que fica feliz com avaliação que fazem sobre seu governo em São Paulo e fora da cidade.

Doria ainda negou que o resultado da sondagem realizada pelo Datafolha possa atrapalhar sua relação com Alckmin. "Não há nada, absolutamente nada, que abale a minha relação com o governador Geraldo Alckmin. Uma relação de 37 anos de amizade, respeito, e de bom entendimento."

Segundo o prefeito, ele e Alckmin viram juntos o resultado da pesquisa quando voltavam de Goiás para São Paulo e tiveram a mesma reação, de que ainda é cedo para fazer qualquer análise sobre a disputa pela presidência no ano que vem. O tucano ainda refutou qualquer conversa no PSDB sobre a sondagem do Datafolha.

"Não é hora ainda de tratar desse assunto. Todos nós, sobretudo quem tem funções executivas, temos uma missão a responsabilidade da administração, ele de governador do Estado e eu (de prefeito) da cidade", argumentou.