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Após explosão, 30 presos fogem do presídio de Pedrinhas; 2 são mortos

Presos que fugiram de Pedrinhas são recapturados - Divulgação/Polícia Militar do Maranhão
Presos que fugiram de Pedrinhas são recapturados Imagem: Divulgação/Polícia Militar do Maranhão

Felipe Cordeiro

São Paulo

22/05/2017 08h21

Trinta detentos fugiram do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, e dois morreram em troca de tiros com agentes penitenciários na noite deste domingo (21). Até o início da manhã desta segunda-feira (22), seis presos haviam sido recapturados.

De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) do Maranhão, a fuga aconteceu depois da explosão de parte do muro da Unidade Prisional de Ressocialização de São Luís 6 (UPSL 6) por pessoas do lado de fora do presídio, ainda não identificadas.

Fuga aconteceu depois da explosão de parte do muro de unidade de Pedrinhas - Divulgação/Polícia Militar do Maranhão - Divulgação/Polícia Militar do Maranhão
Fuga aconteceu depois da explosão de parte do muro de unidade de Pedrinhas
Imagem: Divulgação/Polícia Militar do Maranhão

Ainda de acordo com a Seap, detentos de duas celas do Pavilhão Gama serraram as grades e fugiram pelo buraco no muro causado pela explosão.

Os agentes penitenciários do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop) que estavam de plantão agiram para tentar evitar a fuga e trocaram tiros com presos. Dois detentos morreram, um no local e outro no hospital. A secretaria não informou se, além das duas mortes, houve feridos.

Policiais civis e militares foram acionados para auxiliar nas buscas pelos detentos que escaparam. O caso é investigado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO) da Superintendência de Estado de Investigações Criminais (Seic), que terá 30 dias para a conclusão do inquérito.

Em nota, a gestão prisional afirmou que, "por estar separada do Complexo Penitenciário de São Luís, a UPSL 6 é a única unidade prisional masculina que ainda não dispõe de portaria unificada e inspeção por BodyScan [que detecta objetos escondidos nas roupas ou dentro do corpo da pessoas que entram no presídio], a exemplo das demais que compõem o complexo carcerário".