Prefeito de BH segue na UTI, mas está lúcido e estado evoluiu, diz boletim

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), continua internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), mas apresentou "evolução clínica" e está "lúcido e orientado", informou boletim do hospital Mater Dei, onde ele está internado.

O que aconteceu

De acordo com o boletim, houve evolução nas últimas 24 horas, "com melhoras nos parâmetros infecciosos". O hospital também informou que "os antibióticos foram ajustados confirme os resultados das culturas". Fuad foi internado em 3 de janeiro com insuficiência respiratória aguda.

Na segunda-feira (6), o prefeito foi extubado, ou seja, passou a respirar sem auxílio de aparelhos. Foi mantido apenas o suporte de oxigenoterapia com "cateter nasal externo de alto fluxo".

Fuad descobriu um pequeno linfoma não Hodgkin, câncer que tem origem nas células do sistema linfático. Ele trabalhou normalmente em época de campanha eleitoral, fazendo o tratamento da doença. Em outubro, anunciou ter concluído o tratamento e finalizado as sessões de quimioterapia.

O prefeito não participou presencialmente da cerimônia de posse em 1º de janeiro. Os médicos recomendaram que, pela imunidade baixa, ele deveria evitar grande concentração de pessoas por risco de contrair alguma infecção.

Na cerimônia, Fuad apareceu por videochamada usando mascará, ao lado da primeira-dama, Mônica Drumond. O prefeito fez o juramento com muita dificuldade ao falar, e seu discurso foi lido pelo vice, Álvaro Damião (União).

1º.jan.2025 - Fuad Noman foi empossado de forma remota, por recomendação médica
1º.jan.2025 - Fuad Noman foi empossado de forma remota, por recomendação médica Imagem: Reprodução/Câmara Municipal de Belo Horizonte

Internações

Esta é a quarta internação do Fuad desde novembro. Entre 19 e 23 de dezembro, ele ficou internado com um quadro de diarreia e sangramento intestinal. Segundo o boletim divulgado na época, os exames mostraram sangramento intestinal secundário decorrente do usa de anticoagulante oral, usado no tratamento.

Em 10 de dezembro ele foi internado com pneumonia e sinusite, ficando cinco dias no hospital. Antes disso, ele ficou no Mater Dei também cinco dias, por causa de dores nas pernas.

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Durante uma das internações, foi confirmada em exames a remissão completa do câncer. Com as novas internações, os médicos haviam decidido refazer os exames.

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