Brasil tem 2.070 cursos de ensino a distância em 317 instituições
Apesar da expansão e do número de instituições de ensino, o setor privado considera que esse é um mercado de alta concentração. Segundo o Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), aproximadamente 80% das matrículas no ensino a distância estão nas mãos dos dez maiores grupos do segmento.
Sartori avaliou que o segmento avançou nos últimos anos e considerou que novos avanços ainda são necessários.
O secretário defendeu a nova regulação do setor. Portaria publicada na semana passada flexibiliza as regras para abertura de polos, que são os locais de apoio presencial para estudantes do EAD. "Agora o que define é a capacidade que as instituições de ensino têm de entregar seus projetos e reter seus alunos", afirmou Sartori.
As aberturas de polos não vão mais depender de avaliação in loco pelo MEC e passarão a ser atreladas ao Conceito Institucional da empresa de ensino, uma medida de qualidade usada pelo MEC e que varia de 1 a 5, sendo as notas superiores a 3 consideradas satisfatórias. Para grupos de ensino com nota 3, a portaria permite abertura de até 50 polos de EAD por ano. No caso das notas 4, esse limite sobe para 150 polos. Quem tem nota 5 pode abrir até 250 polos em um ano.
Para Sartori, as empresas de ensino vão ter que investir para melhorar a qualidade. Ele avaliou que o modelo de ensino não vai poder mais se basear apenas na manutenção da menor nota possível dentro dos conceitos satisfatórios, a nota três. Quem fizer isso, afirmou, "vai ficar para trás".
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