Moro veta 'milhares' de documentos da Petrobras que Lula queria juntar em ação
Nesta ação são oito os réus, entre eles Lula, o empreiteiro Marcelo Odebrecht, o ex-ministro Antônio Palocci Filho (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma), e Glaucos da Costa Marques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai.
Em longa petição, a defesa do ex-presidente insistiu no acesso à documentação integral "desses contratos bilionários e dos procedimentos de licitação e, subsidiariamente, indica centenas ou milhares de documentos que pretende ter acesso".
"A ver deste Juízo, persiste a defesa na requisição de centenas ou mesmo milhares de documentos irrelevantes para o julgamento", assinalou Moro na decisão em que rechaça a pretensão dos advogados do petista.
Em seu despacho, o juiz da Lava Jato manda um duro recado aos defensores do ex-presidente. "Ao invés de discutir as questões de fato relevantes no feito, (a defesa) busca ou provocar incidentes de cerceamento de defesa ou a produção de provas desnecessárias."
Moro destacou que "não se vislumbra relevância e pertinência na juntada aos autos de mais centenas ou milhares de documentos sobre os contratos da Petrobras mencionados na inicial, quando os presentes nos autos já são suficientes para a avaliação dos fatos, considerando os termos da imputação."
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