Pré-candidato ao governo do RJ, Índio da Costa critica intervenção
O deputado diz não acreditar que a intervenção vá trazer resultados, mas afirmou que vai votar a favor do decreto em nome das pessoas que têm "alguma esperança".
"Eu não posso negar a toda a sociedade do Rio de Janeiro a possibilidade de dar certo, eu torço para dar certo, mas eu não acredito nisso", afirmou.
Segundo o deputado, a intervenção foi anunciada sem um "planejamento mínimo" e, na prática, se resume à substituição do secretário de Segurança pelo general Braga Netto.
"A polícia está sendo achincalhada o tempo todo pelo tráfico e pela milícia, eles vão recuperar os territórios? Há cerca de 14 mil fuzis na cidade do Rio, eles vão desarmar os bandidos? Se eles não fizerem isso, eu não acredito", disse em relação à atuação das Forças Armadas no Estado.
Índio, que ocupava a secretaria municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação do prefeito Marcelo Crivella (PRB), deixou o cargo no fim de janeiro para voltar à Câmara e preparar a sua candidatura ao governo.
Seu discurso, por enquanto, se concentra em críticas ao MDB, partido do atual governador Luiz Fernando Pezão. "Quero reunir todas as forças que são contra o MDB no Estado, porque eles arrebentaram o Estado. Eles estão há mais de 20 anos no poder e olha o que eles estão entregando, as pessoas estão morrendo, ex-governadores estão presos", disse.
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