Ambientalistas protestam contra PL de Flexa Ribeiro que libera cana na Amazônia
O documento, assinado por entidades como Greenpeace, Observatório do Clima, SOS Mata Atlântica e WWF, afirma que a mudança vai impulsionar o desmate. "A pecuária será empurrada para novas áreas para dar lugar à lavoura, estimulando a devastação onde hoje deveria haver intensificação. Toda a infraestrutura de processamento precisaria se instalar também ali, o que aumenta a pressão sobre a floresta."
O projeto deve ser levado à votação nesta terça-feira, 27. Na última quarta, data em que é celebrado o Dia Internacional das Florestas, foi colocado em votação, mas não houve quórum para deliberar, por causa obstrução de partidos como PT, PSB e Rede.
Caso aprovado, o texto vai para a Câmara e, se não tiver alteração, para sanção. O senador João Capiberibe (PSB-AP) disse que, se aprovado, vai acionar o Supremo Tribunal Federal.
O projeto original previa a possibilidade de plantar cana em outros biomas como Cerrado, o que acabou sendo mudado. Outro artigo que chamou atenção dos parlamentares prevê créditos para a industrialização de etanol na região.
Argumento
Por nota, Flexa Ribeiro disse que o projeto libera o plantio apenas em áreas já degradadas. "Não irá se derrubar uma só árvore. Pelo contrário, ao assegurar mais uma atividade econômica em áreas degradadas à população extremamente carente da região, estamos falando em geração de emprego e renda", justificou. Para ele, "quem está contra o projeto não conhece a região", além de ignorar que a questão "é econômica".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.