Jungmann e Raquel Dodge participam de cerimônia de comemoração dos 74 anos da PF
Além do diretor-geral Rogério Galloro, participaram da solenidade o ministro da Segurança Pública Raul Jungmann, a procuradora-geral da República Raquel Dodge e representantes das entidades de classe da PF.
Galloro, 15.º diretor-geral pós-redemocratização, falou aos seus comandados e pregou a união dentro da corporação. "Somos todos PF", afirmou o delegado ao fim de seu discurso.
A história da PF começa no governo de Getúlio Vargas, no Estado Novo. No dia 28 de março de 1944, o então presidente mudou o nome da Polícia Civil do Distrito Federal (à época o Rio de Janeiro), para Departamento Federal de Segurança Pública (DF-SP).
Na década de 60, com a capital em Brasília, o DF-SP, já com atuação em todo território nacional, se uniu à Guarda Especial de Brasília (GEB). Anos depois, em 1967, a corporação passou a se chamar oficialmente Departamento de Polícia Federal (DPF) - nome que possui até os dias atuais.
Para o presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Edvandir Paiva, o momento é de comemoração e reflexão. "É momento de comemorar a credibilidade conquistada pela PF junta a sociedade, mas também é momento de pensar no futuro e lutar para que a corporação tenha proteção legal e constitucional para atuar", afirmou.
Para o delegado, o caminho para alcançar essas garantias é a autonomia da PF. Além disso, Paiva cita a necessidade de se cobrar mais investimentos e a recomposição dos quadros internas.
Jungmann prometeu "mais investimentos na corporação" e afirmou que na próxima semana deve ser produzida uma Medida Provisória que destinará mais recursos ao Ministério da Segurança Pública e à PF.
O ministro falou da importância de a PF trabalhar "de forma integrada com outras forças de segurança e instituições que atuam na segurança pública".
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