Bolsonaro diz que tiros em ônibus partiram dos próprios petistas
"É tudo mentira. Está na cara que alguém deles deu os tiros. A perícia deverá ficar pronta entre hoje (ontem) e amanhã (hoje) e vai apontar a verdade", disse o deputado no fim do dia, em Ponta Grossa (PR).
Não foi a única menção do presidenciável do PSL ao episódio. Pela manhã, logo depois de desembarcar no aeroporto de Curitiba, Bolsonaro já havia ironizado os ataques. "Lula quis transformar o Brasil num galinheiro, agora está por aí colhendo ovos por onde passa", disse, discursando em cima de um carro de som.
Bolsonaro também ironizou a possibilidade de prisão de Lula, condenado em segunda instância na Lava Jato. "Não quero ele na cadeia. Quero ele em cana. Ele não gosta tanto de cana, vai levar cana." O pré-candidato foi carregado nos braços pelos manifestantes da área de desembarque até o carro de som que o aguardava na porta do aeroporto. Durante este trajeto, ele recebeu um boneco do ex-presidente, contra o qual ele simulou agressões.
Bolsonaro passou por Curitiba no mesmo dia em que Lula encerrou, também na cidade, sua caravana por Estados do Sul. Os dois pré-candidatos ao Palácio do Planalto, no entanto, não se encontraram.
No início da noite, cerca de 200 manifestantes contrários à presença de Lula em Curitiba realizaram um protesto pelas ruas da cidade. O grupo caminhou até encontrar uma barreira policial ao lado da Praça Santos Andrade, onde o ex-presidente faria o seu discurso.
A maior parte do grupo, formado por pessoas ligadas a grupos como Movimento Brasil Livre (MBL), Endireita Paraná e Amigos da Lava Jato, se dispersou antes mesmo do início do discurso de Lula. Cerca de 50 pessoas permaneceram no local gritando palavras de ordem como "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão". Uma bandeira do PT foi queimada.
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