Meirelles diz a rádio que presidente messiânico e demagógico não resolve problema
A crítica foi feita em reposta a uma pergunta sobre a diminuição do desemprego durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do qual Meirelles foi presidente do Banco Central.
"Não é presidente messiânico, mágico, tomando atitudes demagógicas que vai resolver o problema. Cada um na sua área. Pessoas competentes administrando saúde, educação, segurança, relações exteriores e a economia", afirmou, sem mencionar o nome de qualquer concorrente dele e dizendo ser capaz de indicar as melhores pessoas para um eventual governo.
Mais cedo, veio à público o vídeo da campanha de Meirelles. A peça destaca a gestão dele do BC durante o governo Lula. O ex-presidente aparece, inclusive, duas vezes. Em uma delas, o petista diz que "precisava de alguém competente no BC".
Meirelles evitou a pecha de candidato do governo e disse que "aceita o apoio de todos os líderes importantes que quiserem me apoiar".
Na entrevista, o emedebista disse que foi "absolutamente correto" aprovar o teto de gastos no Congresso antes da reforma da Previdência.
A "ordem das reformas" é tema de recorrente debate entre economistas. O argumento de críticos é que o teto de gastos está fadado ao fracasso sem a mudança na Previdência. Por sua vez, Meirelles disse que foi fundamental fazer desta forma para recuperar a confiança na economia brasileira.
"Se não fosse assim, a gente iria estar discutindo até hoje e não teríamos tido o salto de confiança tão necessário", afirmou o ex-ministro da Fazenda.
Meirelles se comprometeu que, se for eleito, vai gerar dez milhões de empregos ao longo dos próximos quatro anos.
"É muito simples. Em 2017, nós criamos no governo dois milhões de empregos", disse, argumentando que é possível fazer isso com um "conjunto adequado de políticas" econômicas. "Eu defendo que o melhor programa social é criação de empregos, o maior distribuidor de renda."
Meirelles afirmou que, caso as reformas sejam implementadas, os juros no País continuarão a cair "no sistema financeiro como um todo".
O emedebista defendeu ainda a construção de novos presídios e a melhoria da gestão pública.
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