FHC rebate polêmica e afirma que Alckmin vai para o segundo turno
"Ali (na entrevista) foi uma má colocação. Porque a pergunta foi que havia uma pré-disposição a apoiar e eu disse que o Geraldo vai para o segundo turno. Claro que se aceita qualquer colaboração, qualquer apoio. E aí transformaram... porque o momento do Brasil é de ódio e eu não gosto disso", disse, nesta segunda-feira, 27, minutos após participar de homenagem ao jornalista Otavio Frias Filho, na Matriz Paroquial Nossa Senhora do Rosário de Fátima, em Sumaré, zona oeste de São Paulo.
A missa ao jornalista, morto na semana passada, contou também com a presença de Alckmin, de Ana Amélia (PP), vice na chapa tucana, além de José Serra.
Em entrevista recente, FHC disse que não descartaria uma eventual aliança entre PT e PSDB no segundo turno para derrotar Jair Bolsonaro. A fala levou Alckmin às redes sociais para dizer que não haverá aliança alguma com o PT e que o compromisso dele era com os brasileiros.
Segundo FHC, a polêmica sobre sua frase "está no Brasil, não em mim". "Eu sou ao contrário. Eu debato. Não sinto ódio", disse. Ainda sobre os atuais conflitos no País em uma das eleições mais complexas da história, FHC acrescentou: "Eu acho que não é preciso transformar os adversários em inimigos. Eu nunca fiz isso".
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