Ex-presidente do PSDB, Goldman diz que votará em Haddad (PT)
"Acho que ninguém duvida da minha história política. Minhas posições foram muito fortemente antipetistas", disse o ex-governador de São Paulo, para quem as conquistas do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) foram conseguidas apesar da constante sabotagem da sigla do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Nunca pensei que um dia poderia votar neles. Agora, me sinto diante dessa dificuldade, porque do outro lado está esta direita raivosa. Cheguei à conclusão que não estou disposto a pagar para ver e vou, contra a minha vontade, acabar votando em Haddad."
Goldman fez referência às declarações dadas por Bolsonaro no último domingo, nas quais ele promete fazer uma "faxina" e banir os "vermelhos" do Brasil e obrigar aqueles que não concordam com ele a deixar o Brasil ou ir "para a cadeia". As declarações foram feitas via transmissão de vídeo e exibida a apoiadores do candidato concentrados na Avenida Paulista.
Após o primeiro turno, o diretório municipal do partido, presidido pelo vereador João Jorge, decidiu expulsá-lo por supostamente ter feito campanha a favor de Paulo Skaf (MDB) e contra João Doria, seu desafeto, no primeiro turno da eleição para o governo do Estado. A executiva nacional, no entanto, divulgou nota declarando que a decisão era inócua porque o ex-governador ocupa o cargo de secretário de Relações Internacionais do PSDB nacional.
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