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Leite tenta ser o governador mais jovem do RS após redemocratização

Filipe Strazzer, especial para a AE

Porto alegre

28/10/2018 15h10

Com 33 anos, Eduardo Leite (PSDB) é formado em direito pela Universidade Federal de Pelotas, sua cidade natal. Caso eleito, será o governador mais jovem do Rio Grande do Sul desde a redemocratização. Seu gosto pela política, segundo ele, vem "desde pequeno": foi presidente de grêmio estudantil e seu pai é fundador do PSDB no município.

Leite concorreu ao cargo de vereador em 2004, mas ficou com a suplência. Elegeu-se para a Câmara Municipal no ano de 2008 e chegou à presidência do Legislativo. Foi secretário municipal e chefe de gabinete do ex-prefeito Fetter Júnior (PP). No ano de 2010, tentou, sem sucesso, o cargo de deputado estadual.

Em 2012, foi eleito o prefeito mais jovem da história de Pelotas, com 27 anos. Terminou sua gestão com 87,2% de aprovação, mas não concorreu novamente ao cargo, por ser "crítico" à reeleição. Ainda assim, ajudou a eleger no primeiro turno sua sucessora, a vice-prefeita Paula Mascarenhas (PSDB).

Logo após deixar a prefeitura, Leite estudou gestão pública na Universidade de Colúmbia, nos EUA, e faz mestrado em gestão de políticas públicas na FGV-SP. Em 2017, se tornou o presidente estadual do PSDB. Nesta eleição, o tucano saiu de 8% nas pesquisas para terminar na liderança 35,9% dos votos no dia 7 de outubro e liderar as intenções de voto no segundo turno.

Leite apostou no discurso da "renovação com experiência" e propõe a renegociação do acordo fiscal com a União além da "melhoria" na gestão dos recursos públicos, principalmente na saúde e na educação. Tem como vice o delegado e ex-chefe da Polícia Civil Ranolfo Vieira Jr. (PTB), com quem pretende montar um plano estadual para a segurança pública.