'Nem nos piores momentos do Estado, eu me vitimizei', diz Sartori a rádio gaúcha
Questionado sobre a possibilidade de convergência entre a sua coligação e a do adversário, em caso de vitória de Eduardo Leite, desconversou se irá colaborar com o próximo governo. "É preciso deixar passar o momento eleitoral. As condições serão ditadas na transição", afirmou Sartori. Ao mencionar os conflitos históricos entre oposição e governo no Estado gaúcho e o acirramento entre as duas campanhas na reta final, Sartori desconsiderou uma divergência programática entre os partidos. "Temos que construir a possibilidade de todos governarem juntos. Num futuro não muito distante, se não tivermos a união de toda a sociedade, as questões cruciais e mais importantes do Estado não vão se resolver", completou.
Em uma avaliação de seu mandato, Sartori considerou que teve coragem para tomar as medidas necessárias para o Estado, embora muitas vezes elas fossem "amargas". "Gostaria de ter aprovado e reinstalado o regime de recuperação fiscal. Nossa preocupação é com o equilíbrio financeiro do Rio Grande do Sul", destacou.
Sobre o apoio ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), Sartori disse acreditar que ele é capaz de transportar a mudança na economia e no País. "É uma inconformidade geral e uma demonstração de que a população brasileira quer uma mudança", avaliou.
Em clima descontraído, o governador ainda contou piadas sobre sua origem italiana e se disse tranquilo e sereno quanto à "missão" de disputar a reeleição. Caso não seja reeleito, o governador afirmou que, no primeiro momento, irá cuidar da sua saúde. "Mas acredito que vamos sair desse pleito vencedores, para continuar o projeto que lideramos desde 2015", concluiu.
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