Chacina em Tapanã, no Pará, deixa 10 mortos
O órgão disse que 11 pessoas foram baleadas e cinco delas morreram no local do crime. Seis foram encaminhadas à Unidade de Pronto Atendimento do Tapanã, onde cinco não resistiram aos ferimentos. Uma vítima permanece internada. O episódio ocorre cinco dias após o assassinato do sargento da Polícia Militar João Batista Menezes Dias, morto com tiros na cabeça.
Policiais civis fazem policiamento na região do crime em busca de informações sobre os suspeitos, informa a Segup. Autoridades pedem que qualquer informação seja repassada anonimamente pelo Disque-Denúncia, no 181.
Testemunhas contam que quatro homens em duas motocicletas percorreram várias ruas da região, efetuando os disparos contra jovens que estavam, aleatoriamente, em via pública. As vítimas tinham entre 18 a 25 anos de idade e eram do sexo masculino.
Os primeiros homicídios foram registrados na área conhecida como "Capucho", local em que o policial também foi alvejado. Dois rapazes conversavam próximos às suas casas, na rua das Violetas, quando foram surpreendidos. Thiago Luiz Moraes dos Santos, 23 anos, e Jacob Almeida Braga de 22, eram amigos de infância e vizinhos.
Na sequência, já na rua Maria de Nazaré, próximo à estrada da Piçarreira, o vendedor Moisés Pereira de Moraes, 22, também foi perseguido pelos homens na motocicleta e morto na hora. Segundo testemunhas, um carro branco dava cobertura à ação. Enquanto comprava limão em um pequeno comércio da região, Manoel Edilasio Moraes dos Santos, 25, também sofreu vários disparos e morreu no local.
O jovem Fernando Pantoja da Costa, 18 anos, foi baleado na rua Almirante Tamandaré, próximo à Passagem Uberaba. Com medo, os moradores dizem que não viram e nem ouviram nada. O policiamento ostensivo foi reforçado na região .
A Segup informou que de janeiro a 30 de outubro de 2018, 39 policiais militares foram mortos, vítimas de crimes com característica de latrocínio e/ou execução no Pará. Também foram mortos dois investigadores da Polícia Civil, três agentes penitenciários, três guardas municipais, e um soldado da Marinha do Brasil, totalizando 48 agentes da segurança pública. Dos 39 homicídios de PMs, 24 estão com autoria presa, morta ou identificado, com mandato de prisão decretado, e 15 ainda estão em apuração.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.