Promotores divergem sobre apuração de falências milionárias
Em uma das ações nas quais a consultoria atuou, uma parte acusou, nos autos, o procurador de ter relação pessoal com os sócios da empresa. O MP chegou a dar parecer favorável a uma investigação e pediu duas vezes à Justiça para que o caso fosse enviado ao Tribunal de Justiça (TJ-SP) e à Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ-SP), órgãos responsáveis por inquéritos criminais sobre procuradores. Com a troca de promotor do caso, o MP recuou.
O dono da OAR, Rodrigo Kaysserlian, é sócio do escritório de advocacia que defendeu o procurador em uma demanda judicial. Com um parecer favorável de Eronides, a OAR passou a prestar consultoria de recuperação de ativos no exterior nas massas falidas do Banco Santos e das Fazendas Reunidas Boi Gordo - cujas dívidas somadas chegaram a R$ 8,5 bilhões. Eronides deixou de atuar em falências. O procurador afirmou que, à época em que a OAR foi avalizada no processo da Boi Gordo, "constatou-se que a empresa existia formalmente e seus profissionais possuíam experiência em rastreamento de ativos no exterior". Kaysserlian afirma que entrou na OAR em 2008. "Nenhuma relação com o contrato firmado nos autos da falência da Boi Gordo", disse.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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