Segurança do DF prevê fechamento da Esplanada e reforço em posse do Legislativo
A Secretaria de Segurança Pública Distrito Federal divulgou nesta terça-feira, 31, um protocolo de ações integradas para a posse de deputados e senadores e eleição das Mesas Diretoras das duas Casas, marcadas para quarta-feira (1). As ações preveem o fechamento da Esplanada dos Ministérios e reforço do policiamento.
O documento prevê, também, ações direcionadas ao início dos trabalhos do STF (Supremo Tribunal Federal) e TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que também terão início no dia 1º, e ano legislativo, com início marcado para quinta-feira (2).
De acordo com o protocolo elaborado, o policiamento em toda região da Esplanada será reforçado pela PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal), com ações que contemplam todos os eventos oficiais.
"Unidades especializadas da corporação e da PCDF (Polícia Civil do DF), como as tropas de choque, cavalaria, operações aéreas, policiamento com cães e operações especiais, estarão em condições para apoio, caso seja necessário. Os prédios públicos contarão, ainda, com segurança própria e gradis", diz o documento.
Nos dois dias haverá reforço do policiamento, com tropas especializadas e intervenções no trânsito em toda região central de Brasília. A Esplanada dos Ministérios terá o trânsito de veículos suspenso a partir das 23h59 desta terça-feira (31). Somente servidores, autoridades e convidados poderão acessar o espaço.
Também está proibida a utilização de drones na região da Esplanada, exceto aqueles das forças de segurança e autorizados. As ações de policiamento incluem reforço da segurança nas estações do metrô, rodoviária e Aeroporto Internacional de Brasília e efetivo reforçado nas delegacias.
Equipes de atendimentos de emergência e combate a incêndios atuarão no local e haverá reforço nos efetivos das delegacias.
As medidas tomadas ocorrem na esteira dos ataques aos prédios dos Três Poderes no dia 8 de janeiro nas manifestações antidemocráticas. Sem atuação ostensiva da Polícia Militar, golpistas pediram intervenção militar e a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, em reação, decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal.
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