Jaques Wagner: base sólida do governo no Congresso só vem com 'o tempo'
"A gente está substituindo agora um governo que, por não exercitar a política, estabeleceu uma relação com o Congresso diferenciada. Extremamente árida e excessivamente pragmática. Para o leito natural da política voltar, vai levar um tempo mesmo. Você não dá cavalo de pau na Câmara, com 513 deputados. É fundamental a presença do presidente Lula, não no dia a dia do exercício da política, mas porque ele tem o poder de galvanizar", afirmou
Wagner descartou mudança de ministérios antes de um ano de governo e vê como difícil a chance de o Ministério da Saúde ser entregue ao Centrão. "O que está acontecendo no Turismo não tem a ver com o governo, mas com a relação partidária do União Brasil. Se houve conflito e a Daniela Carneiro não representa mais o partido, a gente tem um problema para administrar", ponderou.
Ao ser questionado sobre uma eventual participação de Lula nas eleições de 2026, Wagner não descartou uma candidatura à reeleição do petista. "Ele parou com essa conversa de que não é candidato. Tem muita coisa para rolar daqui até lá, mas, se ele estiver, como contínua até agora, com pique e vontade, provavelmente será."
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