Carne suína/ABPA: exportação cede em junho mas cresce no 1º semestre

São Paulo, 09/07 - As exportações brasileiras de carne suína in natura e processada em junho somaram 107,1 mil toneladas, queda de 1,4% ante junho de 2023, com receita de US$ 235,3 milhões, 11% menor. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) disse que no acumulado do ano, o resultado em volume é o melhor para o primeiro semestre, com 613,7 mil toneladas embarcadas, 4,1% acima do total embarcado no mesmo período do ano passado. A receita foi de US$ 1,300 bilhão, 8% menor em relação ao primeiro semestre de 2023."Neste primeiro semestre vimos um redesenho das exportações de carne suína do Brasil. Antes responsável por mais de 50% de nossas exportações, os embarques para a China têm retraído e sido substituídos pelas vendas para outros mercados relevantes, como é o caso das Filipinas, do Japão, que assumiram respectivamente o segundo e terceiro lugares como maiores importadores em junho", disse em nota o presidente da ABPA, Ricardo Santin. "Desta forma, o fluxo se manteve positivo e a tendência é de fechamento com alta em volumes exportados neste ano."Santa Catarina segue como principal exportador de carne suína do Brasil, com 337 mil toneladas embarcadas entre janeiro e junho, 5,1% mais que no mesmo período do ano passado, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 131 mil toneladas (-2,5%), Paraná, com 80,2 mil toneladas (-1,6%), Mato Grosso, com 17,5 mil toneladas (+40,3%) e Mato Grosso do Sul, com 12,6 mil toneladas (-2,8%).A China foi destino de 127,9 mil toneladas no primeiro semestre deste ano (-40,3% em relação ao mesmo período do ano anterior), seguida por Filipinas, com 84,2 mil toneladas (+65,3%), Hong Kong, com 51,9 mil toneladas (-15,1%), Chile, com 50,3 mil toneladas (+21,7%), Cingapura, com 41,4 mil toneladas (+19,5%) e Japão, com 37,5 mil toneladas (+107,3%).

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