'Chama eterna' da democracia, no Panteão da Pátria em Brasília, está apagada há um mês

O fogo da pira do Panteão da Pátria, em Brasília, está apagado desde o começo de julho. A "chama eterna" da democracia passa por um apagão devido a uma manutenção que está sendo feita na obra, segundo o governo do Distrito Federal, que administra os prédio públicos e monumentos de Brasília.

Não há previsão para a retomada do fogo, que só deve ser aceso quando o trabalho for concluído. O governo do DF deve licitar um novo serviço de fornecimento de gás somente em setembro. O Executivo distrital afirmou que, no momento, o edital e o contrato de licitação para fornecimento de combustível para a "chama eterna" ainda estão em fase de elaboração e devem ser concluídos em 20 dias.

Fogo simbólico no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília
Fogo simbólico no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília Imagem: Dida Sampaio/Estadão

Em nota, o governo do DF afirmou que a chama é apagada pelo menos uma vez a cada ano para manutenções. A última vez que o fogo ficou apagado por tanto tempo foi durante os ataques antidemocráticos do 8 de Janeiro, quando vândalos depredaram prédios públicos de Brasília para contestar a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano passado.

Com o quebra-quebra na Praça dos Três Poderes, onde o monumento está localizado, o governo do DF optou por apagar o fogo temendo que a depredação afetasse o sistema de gás da obra. O Panteão da Pátria, entretanto, não foi vandalizado e a chama foi acesa novamente no mês seguinte.

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