Haddad reitera preocupação do governo com fake news e alerta sobre novas notícias falsas
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a discussão para regulação de big techs e multinacionais é fruto de um acordo internacional. Ele reiterou, no entanto, que a maior preocupação do governo é com a propagação de fake news e alertou para o alinhamento das plataformas digitais com a extrema direita que, segundo ele, é um fator que contribuirá para a disseminação de notícias falsas.
"Aquilo é uma orientação da OCDE, não é nem do Brasil. Todo mundo está se organizando em torno da regulação, tanto das big techs quanto das multinacionais. A questão das multinacionais o Congresso já se manifestou, agora falta a questão das big techs. Mas isso é um acordo internacional em torno do problema", disse a jornalistas ao deixar a sede da Fazenda.
Na semana passada, o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostrou que o governo articula uma reação em quatro frentes como resposta às mudanças anunciadas pela empresa Meta em relação à checagem de fatos nos Estados Unidos.
Haddad relembrou que foi alvo de um deep fake na semana passada. O vídeo com a imagem de Haddad em conversa com jornalistas na saída da sede da Fazenda foi alterado para trazer declarações mentirosas sobre a criação de novos impostos.
Ele disse nesta terça que, mais uma vez, uma notícia falsa simulando o cabeçalho de um site de notícias circulou com a informação mentirosa de que o governo criaria uma taxa ambiental sobre veículos com mais de 20 anos de uso.
"Já estou prevenindo vocês que parece que depois desse alinhamento das big techs com a extrema direita nós vamos ter efetivamente dias difíceis pela frente. E isso consome energia do governo, consome energia do Estado, funcionários públicos e tudo mais para combater um tipo de barbaridade que, na minha opinião, com esse alinhamento com o fascismo deve acontecer mais. Então existe uma extrema direita hoje organizada no mundo, com um poder de fogo bastante grande e isso é muito delicado para a democracia", afirmou Haddad.
3 comentários
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Marcos Mil Homens
O irônico da "preocupação", é que o próprio governo petista divulga fake news e distorções como a taxa de desemprego no Brasil. Se atualmente 75% dos Estados do Ne e N tem mais beneficiários no bolsa família que pessoas com carteira assinada(o Maranhão por exemplo tem 1.200.000 pessoas no bolsa família e 600.000 com carteira assinada). Então, se temos 26% da população brasileira no bolsa família e 6% de desempregados a taxa de desemprego é 32% e não 6%. Se juntarmos 20% da população que tem menos de 14 anos que não trabalham ou não deveriam trabalhar e deveriam estar na Escola e mais 17,5% da população que é aposentada, a gente tem 63% ou 2/3 da população brasileira que não produz nada. Sendo assim é óbvio que a situação atual é muito ruim e o governo petista está sufocando cada dia mais a população que produz para bancar sua gastança, os altos salários e benefícios para seus apaniguados e a compra de votos disfarçada de assistencialismo.
Joao Carlos Moreno
O ministro poderia dizer como ficará a situação, por exemplo, de um caminhoneiro que receba de fretes 8 mil reais em PIX num mês, mas gastou 5 mil em custos e despesas? A espionagem pelo PIX vai ser justa com esse profissional? Parem de divulgar fake news e expliquem à população o que estão fazendo. (UOL, não me censure)
Armando Vasconcelos Salem
Ôooo Haddad, como asmpre, Lula vai avaliar o que lhe ninteressar politicamente. E como daquela cabeça populista, marqueteira e descompromissada com o que possa ou não interessar de fato ao Brasil, vai decidir o que lhe convier. E ponto final. Lá estará você, como sempre, sendo surpreendido e correndo atrás de novas explicações. O negócio dele não bate com o seu que é economizar e manter a economia brasileira nos trilhos. O dele, é detonar recursos, e sair bem na foto. O resto, que se exploda.