Maria do Rosário sai em defesa de Janja após projeto de Rosângela Moro

A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) defendeu a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, em uma publicação no X (antigo Twitter) nesta quinta-feira (30). "Já passou da hora de estarmos em alerta contra os ataques feitos à primeira-dama. Janja exerce um papel social e humanitário importante para o Brasil", escreveu a parlamentar.

O apoio ocorre após a deputada federal Rosângela Moro (União-SP) ter protocolado na quarta-feira (29) um projeto de lei que torna os cônjuges de chefes do Poder Executivo sujeitas à Lei de Acesso à Informação (LAI). Para Maria do Rosário, trata-se de uma ação "simplesmente para atacar Janja".

A proposta foi apresentada poucos dias depois que a Transparência Internacional, entidade especializada em acesso a informações públicas e combate à corrupção, criticou a resistência do governo federal em fornecer informações sobre viagens da primeira-dama. "É público e notório que a primeira-dama está exercendo função pública, com intensa agenda de representação governamental e equipe de apoio", afirmou a ONG.

Janja não exerce cargo oficial no governo federal, mas já atuou como representante do Brasil em ocasiões como as Olimpíadas de Paris e a Cúpula do G20.

Também na quarta-feira, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, manifestou apoio à primeira-dama, mas por um motivo diferente.

Em uma ação popular, o "tiktoker" e vereador bolsonarista Guilherme Kilter (Novo), de Curitiba, solicita a exoneração da equipe à disposição de Janja, a desocupação da sala de 25 metros utilizada pelos funcionários e a vedação do uso de recursos públicos para custear despesas relacionadas ao suposto gabinete informal.

"É por atuar em causas relevantes, como os direitos da mulher e o combate à fome, que a companheira Janja sofre tantos ataques. Não seria alvo da extrema-direita, dos machistas e dos preconceituosos se ficasse omissa diante da realidade", escreveu Gleisi.

O ministro Herman Benjamin, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou a urgência para a análise de um conflito de competência entre a Justiça do Distrito Federal e a do Paraná, de forma que justificasse sua apreciação em regime de plantão.

Após a retomada das atividades da Corte, o conflito de competência deve ser analisado pelo relator designado, no STJ.

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4 comentários

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L Batagin

QUER DIZER QUA TRANSPARENCIA COM O DINHEIRO PUBLICO É SÓ QUANDO A OPOSIÇÃO ESTÁ NO PODER?  ONDE E QUANTO A "CANJA" ESTÁ USANDO O CARTÃO CORPORATIVO? COM QUEM? AFINAL O DINHEIRO É NOSSO !!!

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Roberto Gomes de Aguiar Veiga

Deputada Maria do Rosário: a primeira-dama está consumindo recursos públicos atuando nessas causas relevantes? Sai dinheiro do pagador de impostos para bancar essas viagens e a equipe dela, ou há conflitos de interesses, caso esses gastos sejam bancados por agentes privados? Se sim, devem estar sujeitos às leis de transparência.

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Raimundo Manoel de Carvalho

Parabéns é muita perseguição. 

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