Polícia quer achar mãe de brasileira morta na Itália
A polícia italiana está tentando entrar em contato com a mãe e familiares da brasileira Marilia Rodrigues Silva Martins, de 29 anos, encontrada morta na cidade de Gambara, província de Bréscia, no norte da Itália.
Segundo as autoridades locais, Marilia não possui parentes na Itália e também parece não ter residência fixa em Bréscia. O único registro de moradia da brasileira é em Reggio Calabria, ao sul do país.
A Promotoria de Bréscia abriu uma investigação sobre a morte da brasileira, cujo corpo foi encontrado na noite de sexta-feira (30), no escritório em que trabalhava, em Gambara.
Marilia foi encontrada morta pelo seu chefe, que sentiu um forte odor de gás no escritório, o qual provavelmente vazou de uma caldeira. O corpo da jovem, que possui ferimentos na nuca e na face, passará por autopsia amanhã. A investigação está sendo coordenada pelo promotor Ambrogio Cassiani.
Uma primeira análise dos peritos indica que os ferimentos não são compatíveis com uma queda acidental e, por isso, a polícia trabalha com a hipótese de homicídio.
Alguns aspectos, porém, estão intrigando os agentes, como o tipo das lesões, a posição do corpo e o relato de algumas testemunhas de que a brasileira estaria grávida.
A princípio, também se pensou que a porta do escritório estava fechada pelo lado de dentro, mas análises confirmaram que estava destrancada.
As autoridades informaram ainda que o gás era metano, com grandes propriedades explosivas, mas com pouca capacidade de provocar reações ou mal-estar em uma pessoa.
A jovem trabalhava para a empresa Alpi Aviation do Brasil, que tem sede em Gambara e atua na área de compra e venda de aeronaves e helicópteros ultraleves.
A prefeita de Gambara, Tiziana Panigara, disse esperar que "não se trate de um episódio de violência contra a mulher". "Não gostaria que Gambara fosse inserida na lista de lugares que palco de crimes como esse", destacou.
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