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Atirador de tribunal em Milão é interrogado; advogada alega 'estado de confusão'

Equipes de resgate retiram um homem ferido do prédio de um tribunal em Milão, na Itália - Daniel Dal Zennaro/AP
Equipes de resgate retiram um homem ferido do prédio de um tribunal em Milão, na Itália Imagem: Daniel Dal Zennaro/AP

Em Monza (Itália)

13/04/2015 17h39

Claudio Giardiello, o homem responsável pelo ataque que tirou a vida de três pessoas no Palácio da Justiça de Milão, foi interrogado nesta segunda-feira (13) pela juíza Patrizia Gallucci e pela procuradora Franca Macchia.

O depoimento ocorreu na penitenciária de Monza, onde ele está preso desde o dia do atentado, e o criminoso preferiu não responder a nenhuma pergunta. Sua advogada, Nadia Savoca, alegou que ele está passando por um "estado de confusão".

A única coisa que Giardiello falou foi que contará "todas as injustiças" que já sofreu. O ataque aconteceu na última quinta-feira (9), quando o homem de 57 anos invadiu o Palácio da Justiça de Milão e disparou oito vezes (e não 13, como havia sido informado anteriormente), matando três pessoas e ferindo outras três.

As vítimas são o magistrado Fernando Ciampi, o advogado Lorenzo Claris Appiani e o empresário Giorgio Erba. O atirador responde a um processo por falência fraudulenta, o que pode ter motivado sua ação. Ele teria entrado no tribunal com um crachá falso, usando uma porta lateral restrita a juízes e jornalistas.