Hamburgo vota 'não' e rejeita sediar as Olimpíadas de 2024
ROMA, 30 NOV (ANSA) - Os moradores da cidade de Hamburgo, na Alemanha, rejeitaram sediar as Olimpíadas de 2024 em um referendo finalizado neste domingo (29). Por 51,7% a 48,3%, os cidadãos optaram por deixar a disputa com as cidades de Roma (Itália), Paris (França), Los Angeles (EUA) e Budapeste (Hungria).
"Esta é uma decisão que nós não queríamos, mas ela é muito clara", afirmou o prefeito da cidade, Olaf Scholz, ao anunciar a derrota do governo local. Segundo os dados da organização do referendo, quase 49% dos 1,3 milhões de eleitores aptos participaram da decisão, sendo que pouco mais de 560 mil fizeram o voto por correio.
O resultado foi contrário ao levantamento inicial feito pelas autoridades ao lançar a candidatura, que apontava o apoio de 56% dos moradores para realizar o evento. Porém, nas últimas semanas, o "não" foi ganhando força especialmente pela organização de alguns grupos, como o "No a Olimpia".
"Esse dinheiro pode ser gasto de uma maneira melhor. Houve uma mudança no sentimento da população e as pessoas entenderam que há coisas e projetos que têm bem mais prioridade", destacou Florian Kasiske, um dos líderes do grupo. De acordo com dados oficiais, os Jogos Olímpicos custariam cerca de US$ 7 bilhões (R$ 27,1 bilhões).
Para o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, a decisão "não terá um papel importante" para a realização do evento em 2024. "Agora, nós temos três Jogos em sequência na Ásia [Pyeongchang 2018, Tóquio 2020 e Pequim 2022]. Isso demonstra que a rotação informal que nós estávamos fazendo no passado está perdendo a importância", destacou.
A escolha da sede das Olimpíadas será anunciada no dia 13 de setembro de 2017 durante uma reunião do COI em Lima, no Peru. A cidade vencedora receberá US$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 6,6 bilhões) da entidade olímpica para ajudar a organizar o evento.
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"Esta é uma decisão que nós não queríamos, mas ela é muito clara", afirmou o prefeito da cidade, Olaf Scholz, ao anunciar a derrota do governo local. Segundo os dados da organização do referendo, quase 49% dos 1,3 milhões de eleitores aptos participaram da decisão, sendo que pouco mais de 560 mil fizeram o voto por correio.
O resultado foi contrário ao levantamento inicial feito pelas autoridades ao lançar a candidatura, que apontava o apoio de 56% dos moradores para realizar o evento. Porém, nas últimas semanas, o "não" foi ganhando força especialmente pela organização de alguns grupos, como o "No a Olimpia".
"Esse dinheiro pode ser gasto de uma maneira melhor. Houve uma mudança no sentimento da população e as pessoas entenderam que há coisas e projetos que têm bem mais prioridade", destacou Florian Kasiske, um dos líderes do grupo. De acordo com dados oficiais, os Jogos Olímpicos custariam cerca de US$ 7 bilhões (R$ 27,1 bilhões).
Para o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, a decisão "não terá um papel importante" para a realização do evento em 2024. "Agora, nós temos três Jogos em sequência na Ásia [Pyeongchang 2018, Tóquio 2020 e Pequim 2022]. Isso demonstra que a rotação informal que nós estávamos fazendo no passado está perdendo a importância", destacou.
A escolha da sede das Olimpíadas será anunciada no dia 13 de setembro de 2017 durante uma reunião do COI em Lima, no Peru. A cidade vencedora receberá US$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 6,6 bilhões) da entidade olímpica para ajudar a organizar o evento.
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