Argentina chega a acordo sobre títulos da dívida
BUENOS AIRES, 29 FEV (ANSA) - A Argentina chegou a um acordo com a Justiça norte-americana sobre o pagamento de títulos de sua dívida com a linha dura dos chamados "fundos abutres" após cerca de 15 anos, anunciou Daniel Pollack, mediador do caso. Em comunicado oficial, Pollack anunciou um "princípio de acordo", no valor de US$ 6,6 milhões, com o grupo de credores liderado pelo fundo NML, do empresário Paul Singer. "Este é um grande passo, mas não é o passo final", disse o mediador sobre o acordo, que agora precisa passar pela aprovação do Congresso da Argentina.
O acordo foi assinado na noite do último domingo, dia 28, após cerca de três meses de negociação com o novo governo argentino Com moratória técnica por conta dos tramites judiciais, o presidente Mauricio Macri quer articular um acordo final, a fim de voltar a tomar empréstimos no exterior para financiar obras públicas, sua estratégia para retomar a economia local. Histórico - A Suprema Corte dos Estados Unidos recusou em junho de 2014 o recurso apresentado por Buenos Aires para revisar a ordem de pagamento dos títulos da dívida pública argentina, comprados quando o país declarou moratória, em 2001, não renegociados, e ordenou seu pagamento. Os "abutres", liderados por Singer, não aceitaram o acordo proposto pelo governo de Cristina Kirchner de pagar um valor renegociado. A ex-mandatária, por sua vez, acusava os fundos de tentar extorquir o governo. Os outros 92% de credores, no entanto, concordaram em receber valores menores e perdoar os juros, mas só podem ser pagos após os fundos de investimentos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O acordo foi assinado na noite do último domingo, dia 28, após cerca de três meses de negociação com o novo governo argentino Com moratória técnica por conta dos tramites judiciais, o presidente Mauricio Macri quer articular um acordo final, a fim de voltar a tomar empréstimos no exterior para financiar obras públicas, sua estratégia para retomar a economia local. Histórico - A Suprema Corte dos Estados Unidos recusou em junho de 2014 o recurso apresentado por Buenos Aires para revisar a ordem de pagamento dos títulos da dívida pública argentina, comprados quando o país declarou moratória, em 2001, não renegociados, e ordenou seu pagamento. Os "abutres", liderados por Singer, não aceitaram o acordo proposto pelo governo de Cristina Kirchner de pagar um valor renegociado. A ex-mandatária, por sua vez, acusava os fundos de tentar extorquir o governo. Os outros 92% de credores, no entanto, concordaram em receber valores menores e perdoar os juros, mas só podem ser pagos após os fundos de investimentos. (ANSA)
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