Conheça as 10 tecnologias que mudarão o mundo em 2016 (2)
ROMA, 28 JUN (ANSA) - Órgãos em chips - Uma tecnologia que se faz mais necessária é a de criar miniatura de órgãos humanos em microchips para que os tecidos possam ser analisados e usados para acelerar os estudos contra doenças e para o desenvolvimento de novos remédios sem o uso de testes em animais.
Essa tecnologia é um grande passo para a medicina já que é difícil encontrar órgãos reais que possam ser usados para experimentos com fins de estudos. Até o momento vários grupos já criaram alguns protótipos de rins, corações, pulmões e córneas.
Células solares em perovskita - Atualmente, para se obter energia solar usa-se células de silicone, encontradas geralmente ocupando grande parte do telhados de casas e fábricas. Essas células contam com alguns problemas, como o tamanho e o peso que devem ter para funcionarem bem (ambos grandes), a dificuldade de serem produzidas e a quantidade de gases que são emitidos na sua produção e a transformação de apenas 25% da luz do sol que ilumina as placas em energia.
Para isso, cientistas estão desenvolvendo células a partir do mineral perovskita, que segundo especialistas poderão ser menores, mais leves, mais rentáveis e menos poluentes que as de silicone em um futuro não tão distante. Inteligência artificial para criação de assistentes pessoais digitais - O avanço nas tecnologias relacionadas à inteligência artificial está fazendo com que programas onlines sejam cada vez mais capazes de assumirem um papel de assistente pessoal.
Nos próximos anos esses programas devem fazer muito mais do que apenas procurar um restaurante, mostrar um caminho para determinado destino ou agendar uma reunião, como os assistentes Siri, da Apple, ou Cortana, da Microsoft, fazem. No futuro, eles estarão conectados não apenas aos dados do celular e da conta de email como também à casa e ao carro do usuário. Optogenética - O funcionamento das células de um cérebro é algo ainda misterioso para os cientistas. No entanto, em 2005 começou a ser descoberta uma tecnologia que pode ajudar no entendimento desse órgão, além de ajudar a prevenir ou a curar patologias extremamente ligadas a essa parte do organismo, como dor crônica, depressão, transtornos mentais, mal de Parkinson e até problemas de visão.
A técnica é chamada de optogenética, que basicamente oferece a possibilidade de ativar ou desativar neurônios específicos com uma precisão de milissegundos através de diferentes feixes de luz coloridos. A tecnologia consiste em implantar proteínas de pigmentos nas células cerebrais que, com o recebimento de uma determinada cor de luz irá responder de uma maneira específica e programada.
A grande novidade é a criação de microchips um pouco maiores apenas que um neurônio que podem ser injetados nas células do cérebro levando com eles os pigmentos requeridos. Microrganismos como fábricas - Os avanços nos campos de bioengenharia, como os de biologia sintética, biologia de sistemas e engenharia evolutiva, estão permitindo com que bactérias e outros microrganismos se transformem em fábricas de químicos que poderão no futuro substituir os petroquímicos, como petróleo, carvão e outros combustíveis fósseis.
Com microrganismos vivos sintetizando químicos, setores como os de biocombustíveis e o de remédios podem evoluir e causar menos danos para o meio-ambiente, sendo menos poluentes e nocivos.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Essa tecnologia é um grande passo para a medicina já que é difícil encontrar órgãos reais que possam ser usados para experimentos com fins de estudos. Até o momento vários grupos já criaram alguns protótipos de rins, corações, pulmões e córneas.
Células solares em perovskita - Atualmente, para se obter energia solar usa-se células de silicone, encontradas geralmente ocupando grande parte do telhados de casas e fábricas. Essas células contam com alguns problemas, como o tamanho e o peso que devem ter para funcionarem bem (ambos grandes), a dificuldade de serem produzidas e a quantidade de gases que são emitidos na sua produção e a transformação de apenas 25% da luz do sol que ilumina as placas em energia.
Para isso, cientistas estão desenvolvendo células a partir do mineral perovskita, que segundo especialistas poderão ser menores, mais leves, mais rentáveis e menos poluentes que as de silicone em um futuro não tão distante. Inteligência artificial para criação de assistentes pessoais digitais - O avanço nas tecnologias relacionadas à inteligência artificial está fazendo com que programas onlines sejam cada vez mais capazes de assumirem um papel de assistente pessoal.
Nos próximos anos esses programas devem fazer muito mais do que apenas procurar um restaurante, mostrar um caminho para determinado destino ou agendar uma reunião, como os assistentes Siri, da Apple, ou Cortana, da Microsoft, fazem. No futuro, eles estarão conectados não apenas aos dados do celular e da conta de email como também à casa e ao carro do usuário. Optogenética - O funcionamento das células de um cérebro é algo ainda misterioso para os cientistas. No entanto, em 2005 começou a ser descoberta uma tecnologia que pode ajudar no entendimento desse órgão, além de ajudar a prevenir ou a curar patologias extremamente ligadas a essa parte do organismo, como dor crônica, depressão, transtornos mentais, mal de Parkinson e até problemas de visão.
A técnica é chamada de optogenética, que basicamente oferece a possibilidade de ativar ou desativar neurônios específicos com uma precisão de milissegundos através de diferentes feixes de luz coloridos. A tecnologia consiste em implantar proteínas de pigmentos nas células cerebrais que, com o recebimento de uma determinada cor de luz irá responder de uma maneira específica e programada.
A grande novidade é a criação de microchips um pouco maiores apenas que um neurônio que podem ser injetados nas células do cérebro levando com eles os pigmentos requeridos. Microrganismos como fábricas - Os avanços nos campos de bioengenharia, como os de biologia sintética, biologia de sistemas e engenharia evolutiva, estão permitindo com que bactérias e outros microrganismos se transformem em fábricas de químicos que poderão no futuro substituir os petroquímicos, como petróleo, carvão e outros combustíveis fósseis.
Com microrganismos vivos sintetizando químicos, setores como os de biocombustíveis e o de remédios podem evoluir e causar menos danos para o meio-ambiente, sendo menos poluentes e nocivos.
(ANSA)
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