Casa de St. Exupéry em Buenos Aires é aberta ao público
BUENOS AIRES, 8 JUL (ANSA) - O apartamento onde viveu o escritor Antoine de St. Exupéry em Buenos Aires durante seus anos de diretor da Compañía General Aeropostal argentina, entre 1929 e 1931, abriu suas portas ao público pela primeira vez com uma exposição que relembra momentos do francês no país sul-americano.
O autor do célebre "O Pequeno Príncipe", de 1943, cujo personagem central foi em parte inspirado em duas irmãs francesas que viviam em um estreito contato com a natureza na parte rural do noroeste argentino, ficou por três anos no apartamento 605 da Galería Güemes.
Com saída de um lado para a famosa Calle Florida e de outro para a Calle San Martín, onde se encontra o centro financeiro de Buenos Aires, a galeria chega aos 87 metros de altura, é considerada como uma obra-prima do estilo art-nouveau, foi concebida pelo arquiteto Francisco Gianotti e inaugurada em 1915.
Todos os apartamentos e salas do edifício eram alugados já mobiliados e, com o passar do tempo, todos os espaços começaram a ser transformados em escritórios. A moradia de St. Exupéry também teve o mesmo destino, até que os donos da galeria decidiram parar de alugá-la para poder renová-la e abri-la ao público como a casa do escritor.
A mobília original não conseguiu ser conservada, no entanto, as principais instalações do banheiro continuam inteiras e em perfeitas condições.
Naquela época, o apartamento era a única "fortaleza em terra" do escritor, que passava boa parte do seu tempo voando, principalmente para a Patagônia. Seus frequentes voos quase sempre iam para Bahía Blanca, San Antonio Oeste, Puerto Deseado e Puerto San Julián e passavam pela costa do Atlântico Sul.
Também se diz que uma reserva de fauna marinha na Península Valdés, a cerca de 1,5 mil quilômetros de Buenos Aires e bastante sobrevoada pelo piloto, inspirou de forma curiosa o seu famoso desenho da jiboia que engoliu um elefante no "O Pequeno Príncipe". O escritor não aproveitou sua casa na Argentina. Ele se sentia prisioneiro de uma cidade como Buenos Aires. No entanto, foi na capital onde escreveu a obra "Voo Noturno" e onde conheceu sua esposa, a salvadorenha Consuelo Suncín, que acabou servindo de inspiração para o persoangem da rosa no "Pequeno Príncipe".
Agora, no sexto andar da Galería Güemes, estão abertas as portas do apartamento de St. Exupéry com cartas, fotos, manuscritos e mapas em uma mostra organizada pela professora Clara Rivero.
Além da casa, os admiradores do escritor podem fazer uma visita de 360 graus no centro da cidade em seu famoso mirante. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O autor do célebre "O Pequeno Príncipe", de 1943, cujo personagem central foi em parte inspirado em duas irmãs francesas que viviam em um estreito contato com a natureza na parte rural do noroeste argentino, ficou por três anos no apartamento 605 da Galería Güemes.
Com saída de um lado para a famosa Calle Florida e de outro para a Calle San Martín, onde se encontra o centro financeiro de Buenos Aires, a galeria chega aos 87 metros de altura, é considerada como uma obra-prima do estilo art-nouveau, foi concebida pelo arquiteto Francisco Gianotti e inaugurada em 1915.
Todos os apartamentos e salas do edifício eram alugados já mobiliados e, com o passar do tempo, todos os espaços começaram a ser transformados em escritórios. A moradia de St. Exupéry também teve o mesmo destino, até que os donos da galeria decidiram parar de alugá-la para poder renová-la e abri-la ao público como a casa do escritor.
A mobília original não conseguiu ser conservada, no entanto, as principais instalações do banheiro continuam inteiras e em perfeitas condições.
Naquela época, o apartamento era a única "fortaleza em terra" do escritor, que passava boa parte do seu tempo voando, principalmente para a Patagônia. Seus frequentes voos quase sempre iam para Bahía Blanca, San Antonio Oeste, Puerto Deseado e Puerto San Julián e passavam pela costa do Atlântico Sul.
Também se diz que uma reserva de fauna marinha na Península Valdés, a cerca de 1,5 mil quilômetros de Buenos Aires e bastante sobrevoada pelo piloto, inspirou de forma curiosa o seu famoso desenho da jiboia que engoliu um elefante no "O Pequeno Príncipe". O escritor não aproveitou sua casa na Argentina. Ele se sentia prisioneiro de uma cidade como Buenos Aires. No entanto, foi na capital onde escreveu a obra "Voo Noturno" e onde conheceu sua esposa, a salvadorenha Consuelo Suncín, que acabou servindo de inspiração para o persoangem da rosa no "Pequeno Príncipe".
Agora, no sexto andar da Galería Güemes, estão abertas as portas do apartamento de St. Exupéry com cartas, fotos, manuscritos e mapas em uma mostra organizada pela professora Clara Rivero.
Além da casa, os admiradores do escritor podem fazer uma visita de 360 graus no centro da cidade em seu famoso mirante. (ANSA)
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