Sofia Loren recebe título de cidadã honorária de Nápoles
Por Francesca De Lucia NÁPOLES, 9 JUL (ANSA) - A diva italiana Sofia Loren agora é oficialmente uma cidadã honorária de Nápoles. Em uma cerimônia presidida no último sábado, dia 9, pelo prefeito da cidade, Luigi de Magistris, no Cortile del Maschio Angioino, a renomada atriz italiana recebeu o tão esperado e merecido título. "Por que dias como esse não duram para sempre? Tudo está esplêndido, sinto tanto amor a minha volta. Obrigada Nápoles", disse Loren, muito comovida, ao receber a honraria.
Com seus 81 anos e seu corpo incrível, Sofia Villani Scicolone nasceu em Roma no dia 20 de setembro de 1934 e se mudou ainda criança com a família para Pozzuoli, na província de Nápoles.
"La Loren", como a atriz é conhecida em toda a Itália, estava em Nápoles para receber seu título e também para o aniversário de 30 anos da grife italiana Dolce & Gabbana, da qual é a madrinha.
A data foi comemorada na cidade de quinta-feira passada (7) até domingo (10). Domenico Dolce e Stefano Gabbana são "amigos e coautores desta jornada", explicou assessor de Cultura de Nápoles, Nino Daniele.
A diva se apresentou, graciosamente, impecável e pontual com um sensual e elegante "tubinho" preto com estampas florais fucsia e botas de salto-alto. Ao subir no palco, a italiana foi recebida pela famosa canção "O Sole Mio" e por bandeiras brancas escritas "Sofia Napoletana". A artista foi acompanhada pelo seu filho, Carlo, por outros familiares e também pelos dois estilistas, que conseguiram ser facilmente reconhecidos entre o mar de convidados. "Não é fácil para mim falar [agora] como eu faço [quando estou] na frente das câmeras ou quando leio roteiros escritos especialmente para mim. Receber um prêmio aqui, em Nápoles, que me é tão querida desde que nasci, que é uma coisa só junto a Pozzuoli, é uma satisfação íntima que me acompanhará por um um bom tempo", disse Loren.
"Eu apenas cheguei aqui e já caminhei pelas ruas que lembram da minha infância, minha adolescência [...]. Meus primeiros filmes, a pizza de Oro di Napoli; tentei guardar na minha memória essas ruas, metro por metro, fixá-las na minha mente. Hoje tudo está magnífico", compartilhou aos cerca de 500 convidados presentes em meio a calorosos aplausos dos mesmos.
Já De Magistris disse, enquanto lia a confirmação da cidadania, que "Sofia é o corpo, o coração e a cabeça de Nápoles" e que ela é "uma das artistas mais célebres da história do cinema mundial". "Filha de mãe napolitana, criada em Pozzuoli, [Sofia] sempre entrelaçou a sua esplêndida carreira com a cidade de Nápoles", ressaltou o prefeito.
Também não faltou uma menção aos personagens interpretados por Loren que foram criados pelo dramaturgo napolitano destaque do neorrealismo italiano, Eduardo de Filippo.
Entre eles aparece sem dúvidas a adaptação da personagem teatral de "Filumena Marturano" para o famoso "Matrimônio à Italiana", filme de 1964 filmado com Loren e Marcello Mastroianni e dirigido por Vittorio de Sica.
Mais para o final da cerimônia, as fotos foram tiradas, os abraços foram dados, o livro da cidade foi assinado e a medalha de honra foi entregue à atriz, novamente com animados aplausos.
O evento terminou com Loren recebendo um grande buquê de rosas vermelhas ao som da música "Tu Vuò Fa' l'Americano", como para lembrar também aos Estados Unidos que ninguém é mais napolitano que ela. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Com seus 81 anos e seu corpo incrível, Sofia Villani Scicolone nasceu em Roma no dia 20 de setembro de 1934 e se mudou ainda criança com a família para Pozzuoli, na província de Nápoles.
"La Loren", como a atriz é conhecida em toda a Itália, estava em Nápoles para receber seu título e também para o aniversário de 30 anos da grife italiana Dolce & Gabbana, da qual é a madrinha.
A data foi comemorada na cidade de quinta-feira passada (7) até domingo (10). Domenico Dolce e Stefano Gabbana são "amigos e coautores desta jornada", explicou assessor de Cultura de Nápoles, Nino Daniele.
A diva se apresentou, graciosamente, impecável e pontual com um sensual e elegante "tubinho" preto com estampas florais fucsia e botas de salto-alto. Ao subir no palco, a italiana foi recebida pela famosa canção "O Sole Mio" e por bandeiras brancas escritas "Sofia Napoletana". A artista foi acompanhada pelo seu filho, Carlo, por outros familiares e também pelos dois estilistas, que conseguiram ser facilmente reconhecidos entre o mar de convidados. "Não é fácil para mim falar [agora] como eu faço [quando estou] na frente das câmeras ou quando leio roteiros escritos especialmente para mim. Receber um prêmio aqui, em Nápoles, que me é tão querida desde que nasci, que é uma coisa só junto a Pozzuoli, é uma satisfação íntima que me acompanhará por um um bom tempo", disse Loren.
"Eu apenas cheguei aqui e já caminhei pelas ruas que lembram da minha infância, minha adolescência [...]. Meus primeiros filmes, a pizza de Oro di Napoli; tentei guardar na minha memória essas ruas, metro por metro, fixá-las na minha mente. Hoje tudo está magnífico", compartilhou aos cerca de 500 convidados presentes em meio a calorosos aplausos dos mesmos.
Já De Magistris disse, enquanto lia a confirmação da cidadania, que "Sofia é o corpo, o coração e a cabeça de Nápoles" e que ela é "uma das artistas mais célebres da história do cinema mundial". "Filha de mãe napolitana, criada em Pozzuoli, [Sofia] sempre entrelaçou a sua esplêndida carreira com a cidade de Nápoles", ressaltou o prefeito.
Também não faltou uma menção aos personagens interpretados por Loren que foram criados pelo dramaturgo napolitano destaque do neorrealismo italiano, Eduardo de Filippo.
Entre eles aparece sem dúvidas a adaptação da personagem teatral de "Filumena Marturano" para o famoso "Matrimônio à Italiana", filme de 1964 filmado com Loren e Marcello Mastroianni e dirigido por Vittorio de Sica.
Mais para o final da cerimônia, as fotos foram tiradas, os abraços foram dados, o livro da cidade foi assinado e a medalha de honra foi entregue à atriz, novamente com animados aplausos.
O evento terminou com Loren recebendo um grande buquê de rosas vermelhas ao som da música "Tu Vuò Fa' l'Americano", como para lembrar também aos Estados Unidos que ninguém é mais napolitano que ela. (ANSA)
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