Sismo de Rieti liberou 3 vezes menos energia que o de Áquila
ROMA, 25 AGO (ANSA) - O terremoto de magnitude 6 na escala Richter que atingiu a província italiana de Rieti na última quarta-feira (24) liberou uma energia de duas a três vezes menor que a do tremor que matou 309 pessoas em Áquila, a 60 km de distância, em abril de 2009.
O sismo de sete anos atrás teve magnitude entre 6,2 e 6,3, porém especialistas têm sido cautelosos na hora de comparar os dois fenômenos. Mas a principal diferença entre eles é o local onde aconteceram.
"No caso de Áquila, o terremoto ocorreu sob uma cidade de 70 mil habitantes. Desta vez, foi em uma zona um pouco menos povoada", disse à ANSA o sismólogo Alessandro Amato, do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália (INGV).
Juntos, os municípios de Amatrice, Accumoli e Arquata del Tronto, os mais atingidos pelo tremor de quarta-feira, não somam 5 mil moradores, embora os dois primeiros estivessem repletos de turistas para as férias de verão.
Até o momento, o balanço do sismo de Rieti contabiliza 250 mortos e mais de 300 feridos. Contudo, é possível apontar algumas semelhanças entre os dois fenômenos. Ambos são frutos do mesmo mecanismo: foram causados por uma extensão dos Apeninos - cordilheira que é uma espécie de espinha dorsal da Itália - na direção leste-oeste.
Além disso, os dois foram muito superficiais, ocorrendo a aproximadamente 7 km de profundidade, o que aumenta seu potencial destrutivo. "A faixa dos Apeninos é sede de uma atividade sísmica frequente e às vezes muito forte", explicou o sismólogo Andrea Tertulliani, também do INGV. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O sismo de sete anos atrás teve magnitude entre 6,2 e 6,3, porém especialistas têm sido cautelosos na hora de comparar os dois fenômenos. Mas a principal diferença entre eles é o local onde aconteceram.
"No caso de Áquila, o terremoto ocorreu sob uma cidade de 70 mil habitantes. Desta vez, foi em uma zona um pouco menos povoada", disse à ANSA o sismólogo Alessandro Amato, do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália (INGV).
Juntos, os municípios de Amatrice, Accumoli e Arquata del Tronto, os mais atingidos pelo tremor de quarta-feira, não somam 5 mil moradores, embora os dois primeiros estivessem repletos de turistas para as férias de verão.
Até o momento, o balanço do sismo de Rieti contabiliza 250 mortos e mais de 300 feridos. Contudo, é possível apontar algumas semelhanças entre os dois fenômenos. Ambos são frutos do mesmo mecanismo: foram causados por uma extensão dos Apeninos - cordilheira que é uma espécie de espinha dorsal da Itália - na direção leste-oeste.
Além disso, os dois foram muito superficiais, ocorrendo a aproximadamente 7 km de profundidade, o que aumenta seu potencial destrutivo. "A faixa dos Apeninos é sede de uma atividade sísmica frequente e às vezes muito forte", explicou o sismólogo Andrea Tertulliani, também do INGV. (ANSA)
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