Em desenhos, crianças demonstram pavor vivido em terremoto
ROMA, 27 AGO (ANSA) - Um grupo de crianças que está "morando" em um centro de acolhimento em Griciano, que fica a três quilômetros de Accumoli, utilizou os desenhos para mostrar o pavor vivido na madrugada da última quarta-feira (24), quando um terremoto devastou a região central da Itália.
Em uma das imagens, uma menina desenhou uma criança gritando "Socorro" pela janela e um adulto subindo pela escada dizendo "eu vou te ajudar". Já "Davide" desenhou um helicóptero da Cruz Vermelha socorrendo uma pessoa. Outros, mesmo tendo passado pelo trauma, optaram por desenhar seus clubes de coração.
"O maior medo deles é que se abram rasgos nas tendas e que eles sejam devorados por essas fendas", diz Chiara Giuliani, uma das voluntárias que atuam no local e ajudam as crianças a passar o tempo.
No centro, foi montada uma pequena biblioteca improvisada e pequenos campos de jogos para que cerca de 10 crianças, que tem entre três e 12 anos, se divirtam. Além disso, os adolescentes também podem usar a "biblioteca". No local, há 150 pessoas sendo atendidas.
"Não dizemos para eles o que desenhar. Nós fazemos eles brincarem e tentamos levá-los ao cotidiano que perderam", disse ainda Giuliani.
De acordo com dados oficiais da Defesa Civil, até este sábado (27), 291 pessoas perderam a vida no terremoto de quarta-feira, sendo que 11 dessas vítimas eram da pequena comuna de Accumoli.
Antes da tragédia, o local tinha apenas 724 habitantes. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em uma das imagens, uma menina desenhou uma criança gritando "Socorro" pela janela e um adulto subindo pela escada dizendo "eu vou te ajudar". Já "Davide" desenhou um helicóptero da Cruz Vermelha socorrendo uma pessoa. Outros, mesmo tendo passado pelo trauma, optaram por desenhar seus clubes de coração.
"O maior medo deles é que se abram rasgos nas tendas e que eles sejam devorados por essas fendas", diz Chiara Giuliani, uma das voluntárias que atuam no local e ajudam as crianças a passar o tempo.
No centro, foi montada uma pequena biblioteca improvisada e pequenos campos de jogos para que cerca de 10 crianças, que tem entre três e 12 anos, se divirtam. Além disso, os adolescentes também podem usar a "biblioteca". No local, há 150 pessoas sendo atendidas.
"Não dizemos para eles o que desenhar. Nós fazemos eles brincarem e tentamos levá-los ao cotidiano que perderam", disse ainda Giuliani.
De acordo com dados oficiais da Defesa Civil, até este sábado (27), 291 pessoas perderam a vida no terremoto de quarta-feira, sendo que 11 dessas vítimas eram da pequena comuna de Accumoli.
Antes da tragédia, o local tinha apenas 724 habitantes. (ANSA)
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