Vinho Chianti pode se tornar Patrimônio Mundial da Unesco
FLORENÇA, 26 SET (ANSA) - O vinho tinto italiano Chianti, um dos mais tradicionais da história do país, foi apresentado pela Itália como candidato a tornar-se Patrimônio Mundial da Unesco.
A candidatura foi oficializada no "Palazzo Vecchio", sede da prefeitura de Florença, durante uma cerimônia para recordar os 30 anos da apresentação de um relatório publicado em 1716 pelo Grão-duque Cosme III de Médici, que estabelece o "coração" da Toscana como área limite para a produção do vinho.
O documento, criado há três séculos, é hoje uma espécie de DOCG (Denominação de origem controlada e garantida), o que vem a ser o reconhecimento da excelência de um dos vinhos mais prestigiados do mundo.
Em 24 de Setembro 1716, o Grão-duque definiu os limites das quatro áreas de produção: Chianti, que corresponde ao clássico Chianti, Pomino, representado pelo Chianti Rufina, Valdarno di Sopra e Carmignano.
O primeiro-ministro da Itália e ex-prefeito de Florença, Matteo Renzi, também marcou presença no evento oficial. "A qualidade do nosso vinho é equivalente ou melhor que os nossos 'primos' da França", disse ele.
"Uma história de excelência como a do Chianti merece sua candidatura à UNESCO", disse por sua vez o ministro de Política Agrícola, Maurizio Martina.
Na ocasião, as autoridades anunciaram que o consórcio de vinhos Gallo Nero irá assinar um acordo de cooperação com o champanhe francês.
"Nós aprenderemos muito sobre champanhe, o que pretendemos é promover políticas para a governança dos nossos territórios para proteger os nossos nomes e marcas em todo o mundo", afirmou Sergio Zingarelli, presidente da Gallo Nero.
As autoridades também não descartam propor o reconhecimento do Chianti clássico como uma "zona rural", já que nesta área também é produzido azeite de oliva, além de ser uma área de muito turismo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A candidatura foi oficializada no "Palazzo Vecchio", sede da prefeitura de Florença, durante uma cerimônia para recordar os 30 anos da apresentação de um relatório publicado em 1716 pelo Grão-duque Cosme III de Médici, que estabelece o "coração" da Toscana como área limite para a produção do vinho.
O documento, criado há três séculos, é hoje uma espécie de DOCG (Denominação de origem controlada e garantida), o que vem a ser o reconhecimento da excelência de um dos vinhos mais prestigiados do mundo.
Em 24 de Setembro 1716, o Grão-duque definiu os limites das quatro áreas de produção: Chianti, que corresponde ao clássico Chianti, Pomino, representado pelo Chianti Rufina, Valdarno di Sopra e Carmignano.
O primeiro-ministro da Itália e ex-prefeito de Florença, Matteo Renzi, também marcou presença no evento oficial. "A qualidade do nosso vinho é equivalente ou melhor que os nossos 'primos' da França", disse ele.
"Uma história de excelência como a do Chianti merece sua candidatura à UNESCO", disse por sua vez o ministro de Política Agrícola, Maurizio Martina.
Na ocasião, as autoridades anunciaram que o consórcio de vinhos Gallo Nero irá assinar um acordo de cooperação com o champanhe francês.
"Nós aprenderemos muito sobre champanhe, o que pretendemos é promover políticas para a governança dos nossos territórios para proteger os nossos nomes e marcas em todo o mundo", afirmou Sergio Zingarelli, presidente da Gallo Nero.
As autoridades também não descartam propor o reconhecimento do Chianti clássico como uma "zona rural", já que nesta área também é produzido azeite de oliva, além de ser uma área de muito turismo. (ANSA)
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