Calendário Pirelli 2017 explora nudez da alma feminina
SÃO PAULO, 29 NOV (ANSA) - "A beleza é a coragem de ser você mesmo". Assim o fotógrafo Peter Lindbergh definiu a 44ª edição do Calendário Pirelli, apresentada nesta terça-feira (29), em Paris. Batizado como "Emotional" ("Emocional", em tradução livre), o trabalho é assinado pela terceira vez pelo artista alemão, que quis realçar a verdadeira "autenticidade" das mulheres, em um momento em que a beleza feminina é cada vez mais artificial e padronizada.
Para estampar a sensibilidade da alma das mulheres, Lindbergh fotografou 14 atrizes famosas no mundo inteiro: Nicole Kidman, Penélope Cruz, Uma Thurman, Kate Winslet, Jessica Chastain, Rooney Mara, Helen Mirren, Julianne Moore, Lupita Nyong'O, Charlotte Rampling, Léa Seydoux, Alicia Vikander, Robin Wright e Zhang Ziyi, além da professora Anastasia Ignatova, que leciona teoria política na Universidade de Moscou.
O fotógrafo a conheceu em um jantar em 2015 e a convidou para posar. Segundo ele, seu objetivo era "criar um calendário que não fosse sobre corpos perfeitos, mas sobre a sensibilidade e a emoção, desnudando a alma das protagonistas, que ficam mais nuas do que o nu".
É a segunda vez que o Calendário Pirelli, nascido em 1964, rompe as barreiras da idealização do corpo feminino. Sem recursos de photoshop, as imagens em preto e branco mostram as estrelas desnudas não só de roupas, mas dos pesos sociais que são atribuídos à condição de ser mulher.
As fotos foram feitas tanto em ambientes internos como externos, em cidades como Nova York, Berlim, Los Angeles e Londres. Outra crítica levantada por Lindbergh é a questão da beleza ser associada à juventude. "Como artista, sinto a responsabilidade de libertar as mulheres da ideia de juventude e de perfeição eternas. O ideal de beleza perfeita promovido pela sociedade é uma meta inatingível", disse. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Para estampar a sensibilidade da alma das mulheres, Lindbergh fotografou 14 atrizes famosas no mundo inteiro: Nicole Kidman, Penélope Cruz, Uma Thurman, Kate Winslet, Jessica Chastain, Rooney Mara, Helen Mirren, Julianne Moore, Lupita Nyong'O, Charlotte Rampling, Léa Seydoux, Alicia Vikander, Robin Wright e Zhang Ziyi, além da professora Anastasia Ignatova, que leciona teoria política na Universidade de Moscou.
O fotógrafo a conheceu em um jantar em 2015 e a convidou para posar. Segundo ele, seu objetivo era "criar um calendário que não fosse sobre corpos perfeitos, mas sobre a sensibilidade e a emoção, desnudando a alma das protagonistas, que ficam mais nuas do que o nu".
É a segunda vez que o Calendário Pirelli, nascido em 1964, rompe as barreiras da idealização do corpo feminino. Sem recursos de photoshop, as imagens em preto e branco mostram as estrelas desnudas não só de roupas, mas dos pesos sociais que são atribuídos à condição de ser mulher.
As fotos foram feitas tanto em ambientes internos como externos, em cidades como Nova York, Berlim, Los Angeles e Londres. Outra crítica levantada por Lindbergh é a questão da beleza ser associada à juventude. "Como artista, sinto a responsabilidade de libertar as mulheres da ideia de juventude e de perfeição eternas. O ideal de beleza perfeita promovido pela sociedade é uma meta inatingível", disse. (ANSA)
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