Denúncia de Nisman contra Cristina Kirchner é reaberta
BUENOS AIRES, 29 DEZ (ANSA) - A Justiça argentina resolveu reabrir nesta quinta-feira, dia 29, a denúncia do falecido promotor Alberto Nismam contra a ex-presidente do país Cristina Kirchner na qual acusava a mandatária de ter tentado garantir a impunidade de iranianos que perpetraram em 1994 um atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), no qual 85 pessoas morreram e cerca de 330 ficaram feridas.
Em janeiro do ano passado, Nisman havia acusado Kirchner, o ministro de Relações Exteriores, Héctor Timerman, e outros dirigentes políticos de terem negociado um acordo bilateral com o governo do Irã, assinado em 2013, com a intenção de encobrir altos funcionários iranianos na investigação.
Apenas quatro dias depois de ter apresentado sua denúncia, no dia 18 de janeiro de 2015, Nisman foi encontrado morto em seu apartamento em Buenos Aires.
O promotor era responsável pela investigação do atentado contra a sede da Amia, uma das principais instituições da comunidade judia na Argentina, que deu ordens de prisão a seis altos dirigentes de Teerã acusados de organizar o ataque.
O acordo assinado por Argentina e Irã nunca foi ratificado pelo Parlamento iraniano e foi declarado inconstitucional pela Suprema Corte de Buenos Aires. A denúncia de Nisman acabou se tornando o objeto de um processo jurídico que acabou sendo arquivado, até esta quinta, quando foi reaberto.
"A decisão deliberada de encobrir os responsáveis de origem iraniana (...) foi tomada pela presidente, Cristina Kirchner, e instrumentada principalmente pelo ministro de Relações Exteriores, Héctor Marcos Timerman", disse Nisman no ano passado durante a apresentação da sua denúncia. Segundo o promotor, a mandatária teria tido motivos comerciais, como intercâmbio de petróleo e grãos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em janeiro do ano passado, Nisman havia acusado Kirchner, o ministro de Relações Exteriores, Héctor Timerman, e outros dirigentes políticos de terem negociado um acordo bilateral com o governo do Irã, assinado em 2013, com a intenção de encobrir altos funcionários iranianos na investigação.
Apenas quatro dias depois de ter apresentado sua denúncia, no dia 18 de janeiro de 2015, Nisman foi encontrado morto em seu apartamento em Buenos Aires.
O promotor era responsável pela investigação do atentado contra a sede da Amia, uma das principais instituições da comunidade judia na Argentina, que deu ordens de prisão a seis altos dirigentes de Teerã acusados de organizar o ataque.
O acordo assinado por Argentina e Irã nunca foi ratificado pelo Parlamento iraniano e foi declarado inconstitucional pela Suprema Corte de Buenos Aires. A denúncia de Nisman acabou se tornando o objeto de um processo jurídico que acabou sendo arquivado, até esta quinta, quando foi reaberto.
"A decisão deliberada de encobrir os responsáveis de origem iraniana (...) foi tomada pela presidente, Cristina Kirchner, e instrumentada principalmente pelo ministro de Relações Exteriores, Héctor Marcos Timerman", disse Nisman no ano passado durante a apresentação da sua denúncia. Segundo o promotor, a mandatária teria tido motivos comerciais, como intercâmbio de petróleo e grãos. (ANSA)
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